A queda de braço entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia
(DEM), e setores do governo Bolsonaro continua; neste sábado (23), Maia deu a
entender que o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sérgio Moro, está fora
da agenda e não terá vez na pauta da Casa tão cedo; "A minha agenda é a
reforma da Previdência", disse Maia, que completou: "Depois da
Previdência, a nossa agenda é a reforma tributária e a repactuação do Estado
brasileiro", excluindo o projeto de Moro
247 - A queda de braço entre o presidente da
Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e setores do governo Bolsonaro continua. Neste
sábado (23), Maia "deu a entender que o pacote anticrime do ministro da
Justiça, Sérgio Moro, está fora da agenda e não terá vez na pauta da Casa tão
cedo", informou o Uol neste domingo (24). "A minha agenda é a
reforma da Previdência", disse Maia.
Sérgio Moro enviou seu pacote anticrime para a Câmara em
fevereiro, antes do projeto de reforma da Previdência, e contava com celeridade
no andamento da matéria. Porém, Maia mandou o projeto para análise em um
colegiado de deputados com prazo de 90 dias para a conclusão dos trabalhos,
renováveis por mais 90, causando a insatisfação de Moro.
Apesar do congelamento temporário, Maia acenava com
a possibilidade de colocar o projeto na sua lista de prioridades assim que a
reforma da Previdência fosse votada. Mas com a troca de farpas dos últimos
dias, a tendência é que a matéria seja esquecida até segunda ordem.
"Depois da Previdência, a nossa agenda é a
reforma tributária e a repactuação do Estado brasileiro. É isso que queremos
fazer. De que forma o governo vai ou não participar não é um problema meu, é um
problema do Executivo", disse Maia, sem incluir o projeto anticrime de
Moro. "Esse é o grande objetivo de todos no Brasil, organizar as contas do
Estado brasileiro."
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