Defesa do ex-presidente Lula ingressou com uma petição junto
ao STJ para que seja feita uma análise do acordo entre a Petrobrás e os Estados
Unidos, que resultou na destinação de R$ 2,5 bilhões para a criação de um fundo
gerido pelos procuradores da Lava Jato em Curitiba; advogados de Lula querem
que documento seja analisado pela STJ no caso do tríplex; no acordo da Lava
Jato, a estatal aparece como responsável pelos desvios na empresa; já no
processo de Lula ela aparece como vítima, tendo sido inclusive assistente da
acusação; "Não é possível, em torno dos mesmos fatos, a empresa ser vítima
no Brasil e criminosa nos Estados Unidos", diz a defesa de Lula
247 - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ingressou
com uma petição junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que seja feita
uma análise do acordo entre a Petrobrás e os Estados Unidos, que resultou na
destinação de R$ 2,5 bilhões para a criação de um fundo gerido pelos
procuradores da Lava Jato em Curitiba. Os advogados também pediram a revisão da
condenação de Lula no caso do Tríplex do Guarujá em função do acordo apresentar
a estatal como ré e não como vítima, além da notícia de que a empreiteira OAS
teria pago R$ 6 milhões para ajustar o depoimento de delatores.
Por meio do
Twitter, Lula destacou que "o acordo fechado entre Lava Jato, Petrobrás e
Estados Unidos não aponta nenhum crime de Lula e empresa assume responsabilidade
pelos desvios. u. "Defesa aponta também outro fato novo: Léo Pinheiro,
preso por Moro que acusou Lula sem provas, pagou 6 milhões para executivos da
OAS "ajustarem" depoimentos", diz outra postagem sobre o
assunto.
Na
petição, os advogados destacam que o acordo é incompatível com a sentença
imposta a Lula. "No documento firmado entre os 11 procuradores da Lava, o
Departamento de Justiça dos Estados Unidos e a Petrobrás, esta aparece como ré
e responsável pelos desvios na empresa, inclusive listando executivos
envolvidos nesses desvios. Já no processo de Lula ela aparece como vítima,
tendo sido inclusive assistente da acusação. Não é possível, em torno dos
mesmos fatos, a empresa ser vítima no Brasil e criminosa nos Estados
Unidos", ressalta texto publicado na página oficial do ex-presidente.
"Outra
informação nova, presente em um processo trabalhista, revela que Léo Pinheiro,
cujo depoimento sem nenhuma prova foi usado por Moro para condenar Lula, pagou
6 milhões de reais para outros delatores "ajustarem"
depoimentos", diz o texto. A afirmação consta de um processo trabalhista
movida por um ex-gerente que alega não ter sido beneficiado pelas doações do
ex-presidente da OAS Léo Pinheiro como outros delatores.
Confira
os Twitters de Lula sobre o assunto.
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