Em entrevista à TV 247 o jornalista Luis Costa Pinto, do
Jornalistas Pela Democracia, disse que no período do governo Lula o Brasil foi
o melhor país do mundo para se viver e acredita que o país nunca mais será o
mesmo; ele também afirmou que o Brasil é Estado fantoche dos EUA; "o
Brasil de hoje é como a França ocupada pelos nazistas"
247 - O jornalista
Luis Costa Pinto, membro do Jornalistas Pela Democracia, relembrou o período do
governo Lula e disse que não acredita que o Brasil voltará ao progresso daquela
época após a destruição causada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.
Ele
afirmou que Lula foi o melhor presidente que o país já teve e explicou a razão
disso. "Aquele Brasil que nós tivemos, que foi o melhor lugar para se
viver no mundo entre 2003 e 2012 talvez não tenhamos mais. Aquele Brasil que
foi efetivamente resultado do governo, na minha opinião, do melhor presidente
que esse país já teve, por uma única razão: porque mudou a agenda nacional, que
foi o presidente Lula.
O
jornalista ainda disse que o Lula mudou o trajeto nacional e fed do Brasil o
melhor lugar do mundo. "O Lula foi o presidente que saiu do poder com
aquele reconhecimento público, por isso o Lula mudou o trajeto nacional e
durante o período de 2003 a 2012 o Brasil foi o melhor lugar para se viver no
mundo, era um lugar de esperança e de construção de um projeto nacional".
Luis
Costa Pinto comentou sobre a ida de Bolsonaro aos Estados Unidos e disse que o
Brasil se tornou um Estado fantoche dos americanos, bem como a França na
República de Vichy. "O Brasil, depois dessas 48 horas do Bolsonaro em
Washington, ele se reduz a condição de Estado fantoche dos Estados Unidos, é
uma situação semelhante a França ocupada durante a República de Vichy, na qual
o marechal Pétain dirigia um governo fantoche, um governo cliente dos nazistas
que abaixava a cabeça para tudo que eles queriam porque a força estava ocupada.
O que falta agora é a ocupação formal do território brasileiro. Mas a gente sai
dessas 48 horas extremamente humilhado enquanto nação".
Ele
também cobrou uma autocrítica por parte da mídia, que influenciou no processo
de eleição de Bolsonaro em 2018. "A mídia tradicional brasileira precisa
fazer uma autocrítica porque ela, hoje, está sofrendo na pele aquilo que alguns
poucos enxergavam já no ano passado.
Tentávamos
trazer essas pessoas para um debate político real para evitar essa vergonha,
esse desastre e essa tragédia que já estava desenhada e que agora está se
concretizando. Nós não conseguimos estabelecer um debate adulto na campanha,
nos foi caçada essa chance, e os meios de comunicação tradicionais, que hoje
estão envergonhados e também apequenados, têm culpa nesse processo".
Luis
Costa Pinto também acredita em um embate militar entre o Brasil e os
venezuelanos e afirmou que o exército e a Força Aérea brasileira "não
aguentam 4 dias de conflito armado contra a Venezuela na fronteira".
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