sexta-feira, 8 de março de 2019

Laudos sobre sanidade de Adélio Bispo tem divergências


Depois da sanidade de Jair Bolsonaro ser posta em xeque diante da publicação de conteúdo pornográfico no Twitter, a saúde mental de Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada que marcou sua campanha eleitoral, ganhou as manchetes; segundo Marcelo Medina, procurador do caso, os dois laudos oficiais elaborados por peritos sobre a sanidade mental de Adélio Bispo apresentam divergências; um dos laudos oficiais diz que Adélio foi diagnosticado com "transtorno delirante permanente paranoide"; a defesa também apresentou laudo de 'doença mental' mas com grau da sanidade diferente
247 - Depois da sanidade de Jair Bolsonaro ser posta em xeque diante da publicação de conteúdo pornográfico no Twitter, a saúde mental de Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada que marcou sua campanha eleitoral, ganhou as manchetes. Segundo Marcelo Medina, procurador do caso, os dois laudos oficiais elaborados por peritos sobre a sanidade mental de Adélio Bispo apresentam divergências. Um dos laudos oficiais diz que Adélio foi diagnosticado com "transtorno delirante permanente paranoide". A defesa também apresentou 'doença mental' mas com grau da sanidade diferente.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo informa que "o teor do laudos não foi divulgado porque os procedimentos encontram-se em sigilo de Justiça. O procurador do caso, Marcelo Medina, afirmou que as duas avaliações oficiais apresentam contradições que não foram explicadas pelos peritos nas conclusões dos documentos. O procurador pediu esclarecimentos no último dia 22."
Segundo o jornal, "o processo contra Adélio está suspenso até que seja atestada ou não sua sanidade mental. Três laudos já foram elaborados no caso. O primeiro, um laudo particular apresentado pela defesa, provocou pedido de uma avaliação judicial oficial. O segundo laudo foi produzido por um psicólogo profissional a pedido dos dois peritos nomeados pela Justiça Federal para a avaliação da sanidade do réu. Esse documento seria um apoio ao terceiro e definitivo laudo judicial, este assinado pelos próprios peritos nomeados, que são psiquiatras de formação."
A matéria ainda destaca que "caso a insanidade fique comprovada, Adélio poderia se tornar inimputável e cumprir pena em um manicômio judiciário. Segundo o procurador Medina, apesar de a tese de insanidade ser perseguida por muitas defesas, nem sempre ela gera pena benéfica para o réu, que pode ser condenado a passar o resto de sua vida em uma unidade para detentos com problemas mentais, conhecidas pelas más condições no país."


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