Depois da sanidade de Jair Bolsonaro ser posta em xeque
diante da publicação de conteúdo pornográfico no Twitter, a saúde mental de
Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada que marcou sua campanha eleitoral,
ganhou as manchetes; segundo Marcelo Medina, procurador do caso, os dois laudos
oficiais elaborados por peritos sobre a sanidade mental de Adélio Bispo
apresentam divergências; um dos laudos oficiais diz que Adélio foi
diagnosticado com "transtorno delirante permanente paranoide"; a defesa
também apresentou laudo de 'doença mental' mas com grau da sanidade diferente
247 - Depois da sanidade de
Jair Bolsonaro ser posta em xeque diante da publicação de conteúdo pornográfico
no Twitter, a saúde mental de Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada que
marcou sua campanha eleitoral, ganhou as manchetes. Segundo Marcelo Medina,
procurador do caso, os dois laudos oficiais
elaborados por peritos sobre a sanidade mental de Adélio Bispo apresentam
divergências. Um dos laudos oficiais diz que Adélio foi diagnosticado com
"transtorno delirante permanente paranoide". A defesa também
apresentou 'doença mental' mas com grau da sanidade diferente.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo informa
que "o teor do laudos não foi
divulgado porque os procedimentos encontram-se em sigilo de Justiça. O
procurador do caso, Marcelo Medina, afirmou que as duas avaliações oficiais
apresentam contradições que não foram explicadas pelos peritos nas conclusões
dos documentos. O procurador pediu esclarecimentos no último dia 22."
Segundo
o jornal, "o processo contra Adélio está suspenso até que seja atestada ou
não sua sanidade mental. Três laudos já foram elaborados no caso. O primeiro,
um laudo particular apresentado pela defesa, provocou pedido de uma avaliação
judicial oficial. O segundo laudo foi
produzido por um psicólogo profissional a pedido dos dois peritos nomeados pela
Justiça Federal para a avaliação da sanidade do réu. Esse documento seria um
apoio ao terceiro e definitivo laudo judicial, este assinado pelos próprios
peritos nomeados, que são psiquiatras de formação."
A
matéria ainda destaca que "caso a
insanidade fique comprovada, Adélio poderia se tornar inimputável e cumprir
pena em um manicômio judiciário. Segundo o procurador Medina, apesar de a tese
de insanidade ser perseguida por muitas defesas, nem sempre ela gera pena
benéfica para o réu, que pode ser condenado a passar o resto de sua vida em uma
unidade para detentos com problemas mentais, conhecidas pelas más condições no
país."
Nenhum comentário:
Postar um comentário