O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan
Guaidó, deixou neste domingo (3) o Equador, depois de anunciar sua intenção de
voltar à Venezuela e liderar novos protestos contra o presidente Nicolás
Maduro, mas sua rota de volta para casa permanece desconhecida
Yury Garcia (Reuters) - O autoproclamado presidente
interino da Venezuela, Juan Guaidó, deixou neste domingo o Equador, depois de
anunciar sua intenção de voltar à Venezuela e liderar novos protestos contra o
presidente Nicolás Maduro, mas sua rota de volta para casa permanece desconhecida.
Guaidó, que passou os últimos dias em viagens a
países da América do Sul para angariar apoio, deixou a cidade litorânea de
Salinas em um avião da Força Aérea Equatoriana em direção a cidade de
Guayaquil, depois de se encontrar com o presidente do Equador, Lenin Moreno, no
sábado.
De Guayaquil não está claro para onde Guaidó irá em
seguida. Para chegar em Caracas na segunda-feira, ele pode usar voos comerciais
via Bogotá ou Cidade do Panamá, mas seus assessores não revelaram quais são
seus planos.
Guaidó desprezou uma proibição de deixar a
Venezuela, determinada pela Suprema Corte do país - ligada ao governo chavista
de Maduro - quando cruzou a fronteira com a Colômbia para coordenar os esforços
para enviar ajuda humanitária a seu país. Tropas leais a Maduro bloquearam os
esforços.
Seu retorno à Venezuela abre caminho para uma
possível prisão, como já ameaçou Maduro. Ainda assim Guaidó afirmou que irá
retornar ao país.
O líder da oposição convocou novos protestos em
Caracas para a segunda e a terça-feira.
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