Com a base de apoio ao governo cada vez mais desarticulada, o
preço para dar o pontapé inicial à reforma da previdência no Congresso
aumentou; o governo liberou R$ 1 bilhão em emendas parlamentares em troca de
votos pela reforma; mais clássica moeda de troca entre legislativo e executivo,
a liberação de emendas em período pré votação, se levada ao pé da letra, ganha
ares de 'propina' política; há mais R$ 2 bilhões para serem liberados e o
governo tentará ditar o ritmo à medida em que o desenho da votação for ficando
mais evidente
247 - Com a base de apoio ao governo cada vez mais
desarticulada, o preço para dar o pontapé inicial à reforma da previdência no
Congresso aumentou. O governo liberou R$ 1 bilhão em emendas parlamentares em
troca de votos pela reforma. Mais clássica moeda de troca entre legislativo e
executivo, a liberação de emendas em período pré votação, se levada ao pé da
letra, ganha ares de 'propina' política. Há mais R$ 2 bilhões para serem
liberados e o governo tentará ditar o ritmo à medida em que o desenho da
votação for ficando mais evidente.
A reportagem do jornal Folha de
S. Paulo destaca que "o governo
Bolsonaro tinha a intenção (...) de pagar todas as emendas, que somam R$ 3
bilhões. Mas apenas parte delas —que representam R$ 1 bilhão— tinham cumprido
todos os requisitos. O restante pode ser liberado ainda neste ano. 'Hoje foi liberado esse recurso. Deve ter sido liberado
pelos ministérios e vai chegar para os beneficiários a partir da semana que
vem', disse o deputado [Major Vitor Hugo]."
A
matéria ainda informa que "cerca de R$ 700 milhões se referem a emendas
individuais e aproximadamente R$ 300 milhões foram apresentadas por bancadas. O líder do governo na Câmara afirmou ainda que a medida
atende a praticamente todos os partidos, inclusive os de oposição. A liberação de emendas coincide com a retomada dos
trabalhos do Congresso após o feriado de Carnaval e a previsão de início dos
trabalhos das comissões das Casas, previsto para esta semana."
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