A elite brasileira perdeu a paciência com o presidente que
ajudou a eleger. Prova disso é o editorial da Folha de S. Paulo, que reflete o
sentimento da plutocracia nacional. Para o jornal, Bolsonaro não pode mais ser
um boçal do Twitter. "No Brasil, um presidente da República há 66 dias no
cargo tem mais a fazer do que publicar boçalidades e frases trôpegas numa rede
social", diz o texto. "A dedicação que sobra à frente da telinha falta
na reforma da Previdência, na condução da crise na Venezuela, na cobrança de
retidão e competência dos ministros e na articulação com os outros
Poderes. Governe, presidente"
247 – A elite brasileira perdeu
a paciência com o presidente que ajudou a eleger, ao apoiar a deposição ilegal
da ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão política do ex-presidente Lula, que,
em condições normais, hoje seria o presidente. Prova desse cansaço com
Bolsonaro é o editorial da Folha de S. Paulo, desta
quinta-feira, que reflete o sentimento da plutocracia nacional. Para o jornal,
Bolsonaro não pode mais ser um boçal do Twitter
"A
esta altura, até mesmo os mais fanáticos apoiadores do presidente Jair
Bolsonaro (PSL) perceberam o tamanho e a dificuldade da travessia à frente da
administração. A reforma da Previdência, na hipótese de ser aprovada,
dificilmente se resolverá no primeiro semestre. O volume de recursos poupado pela
mudança e o objetivo de diminuir as disparidades no acesso ao benefício correm
risco palpável de ser substancialmente feridos. A atividade econômica, que em
tese reagiria ao incremento das expectativas com o novo governo, não dá mostras
de se animar. Pelo contrário, as estimativas profissionais recuam e anteveem
mais um ano de semiestagnação da renda per capita e elevado desemprego",
diz o texto.
Ou
seja: caiu a ficha. Bolsonaro não aponta caminhos para o crescimento. Mas a
Folha vai além e o considera um boçal. "No Brasil, um presidente da
República há 66 dias no cargo tem mais a fazer do que publicar boçalidades e
frases trôpegas numa rede social. A dedicação que sobra à frente da telinha
falta na reforma da Previdência, na condução da crise na Venezuela, na cobrança
de retidão e competência dos ministros e na articulação com os outros Poderes.
Governe, presidente."
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