Foto: Geraldo Bubniak/AGB |
O
ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), foi preso pela terceira vez, na
manhã desta terça-feira (19), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao
Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná. A prisão preventiva
foi decretada no âmbito da Operação Quadro Negro. O tucano é investigado pelo
crime de corrupção.
Segundo o
coordenador do Gaeco, Leonir Batisti, a ação de hoje integra a Operação Quadro
Negro, na qual Beto ainda não tinha sido detido.
Além do
ex-governador, foram presos o ex-secretário especial de Cerimonial e Relações
Exteriores do Paraná, Ezequias Moreira, e o empresário Jorge Atherino,
tido como operador financeiro de Richa.
As
prisões ocorrem após a delação premiada do empresário Eduardo Lopes de Souza,
que afirmou que o ex-secretário arrecadou dinheiro desviado da reforma e
construção de escolas no Paraná para a campanha de reeleição de Richa ao
governo.
A
reportagem tenta contato com a defesa do ex-governador.
Também
são cumpridos mandados de busca e apreensão em Caiobá, no litoral do Paraná, e
Porto Belo, em Santa Catarina, ambos em imóveis pertencentes à família do
ex-governador.
Richa já
foi detido outras duas vezes: em setembro, na Operação Rádio Patrulha, quando
permaneceu preso por quatro dias, e em janeiro, na Operação Integração – braço
da Lava Jato, quando ficou sete dias na prisão.
Fonte:
Paranaportal
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