(Foto: Arquivo Correio do Vale) |
Projeto
de Lei do vereador Edson da Costa Freitas – o professor Edson (PPS) que revoga
a Lei nº 092/2010 que concedeu a honraria ao ex-governador está na ordem do dia
e deve ser aprovado pelos vereadores.
Proposta
que concedeu a honraria a Beto Richa foi aprovada antes dele se tornar
governador e o regimento interno da Câmara estabelece que a concessão deve ser
concedida a pessoas que, reconhecidamente tenham prestado relevantes serviços ao
município.
A Votação em plenário deve ser acompanhada por
grande número de professores, em sua maioria contrários à maneira que Beto
Richa conduziu o Estado nas ações relacionadas à categoria. Sessão está prevista para começar às 16 horas.
A
Câmara de Vereadores de Apucarana disponibilizou a ordem do dia da sessão
ordinária a ser realizada na próxima segunda-feira (25). Na pauta de matérias a serem apreciadas pelos
vereadores se encontra o Projeto de Lei nº 31/2019 que revoga a Lei e cassa o
Título de Cidadão Honorário de Apucarana, concedido ao ex-governador Beto
Richa.
A
Lei nº 092/2010 foi proposta pelo vereador e presidente da Câmara à época
Alcides Ramos Junior (DEM) e aprovada por unanimidade dos vereadores em maio de
2010, portanto antes de Beto Richa ser eleito governador do Paraná, fato que
viria a ocorrer somente no dia 03 de outubro.
O
Regimento Interno da Câmara no seu artigo 39 – XVI estabelece que o Título de
Cidadão Honorário ou outra honraria ou homenagens, deve ser concedido a pessoas
que, reconhecidamente, tenham prestado serviços relevantes ao município.
Na
justificativa para a cassação, o vereador professor Edson lembrou que Beto
Richa foi denunciado pelo Ministério Público por envolvimento em diversos
crimes, citando a corrupção no pedágio, Operações Rádio Patrulha, Publicano,
Superagui e Quadro Negro. O vereador entendeu que Beto Richa não mais merece
compor o rol de Cidadão Honorário da cidade.
Prisão
Beto
Richa foi preso pela terceira vez na terça-feira (19), pela manhã, pelo Grupo
de Atuação Especial de Combate do Crime Organizado (Gaeco) do Ministério
Público do Paraná.
A
prisão preventiva foi decretada no âmbito da Operação Quadro Negro, onde o
tucano é investigado pelo crime de corrupção.
Por
meio de nota, a defesa do ex-governador esclareceu que a determinação da prisão
não traz qualquer fundamento e que tratam de fatos antigos sobre os quais todos
os esclarecimentos já foram feitos.
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