Em entrevista à Fox News, Jair Bolsonaro foi alvejado com
perguntas sobre sua ligação com as milícias e com a morte de Marielle Franco;
anunciado como "Trump dos trópicos", ele rebateu as acusações, não
sem deixar escapar um ato falho; ele questionou a repórter sobre "qual
seria sua motivação para mandar matar a vereadora", estabelecendo um
pressuposto de que se tivesse motivo, poderia ter mandado matar - ou que
'mandar matar' é algo que depende apenas e tão somente de motivação
247 - Em entrevista à Fox
News, Jair Bolsonaro foi alvejado com perguntas sobre sua ligação com as
milícias e com a morte de Marielle Franco. Anunciado
como "Trump dos trópicos", ele rebateu as acusações, não sem deixar
escapar um ato falho. Ele questionou a repórter sobre "qual seria sua
motivação para mandar matar a vereadora", estabelecendo um pressuposto de
que se tivesse motivo, poderia ter mandado matar - ou que 'mandar matar' é algo
que depende apenas e tão somente de motivação.
A
posição de Bolsonaro sobre execuções e políticas de extermínio é conhecida. Ele
defendeu várias vezes e abertamente, a eliminação em massa de sem-terra,
petistas e esquerdistas, sem causar uma cifra de horror na imprensa tradicional
brasileira.
À
Fox News, Bolsonaro disse: "sou um
capitão do Exército brasileiro e parte dos oficiais da polícia do Rio de
Janeiro são grandes amigos meus. Por coincidência, um desses suspeitos de ter
matado a Marielle não era na verdade vizinho meu, mas morava do outro lado de
uma outra rua [do condomínio]. Mas, a mídia sempre me criticou e estabeleceu
uma conexão."
Segundo a reportagem do portal UOL,
"ele negou conhecer o suspeito em questão, o sargento reformado da Polícia
Militar Ronnie Lessa, e disse não ter tempo para manter uma vida social com
moradores do condomínio. Lessa foi preso na terça passada (12) junto ao
ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz por supostamente terem participado
dos assassinatos de Marielle e de seu motorista, Anderson Gomes em 14 de março
do ano passado."
Palavras
de Bolsonaro: "só descobri que ele vivia
lá depois de ver as notícias."
Ainda,
segundo a reportagem, "o presidente
ainda voltou a dizer que só conheceu Marielle após a morte dela e questionou
qual seria a possível motivação para mandar matar a política. Em seguida,
lembrou do atentado à faca sofrido na campanha eleitoral na cidade mineira de
Juiz de Fora e reclamou que a mídia 'nunca falou que a esquerda tentou matou o
Jair Bolsonaro'."
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