O advogado Carlos Alexandre Klomfahs requereu à Justiça, em
ação popular nesta terça-feira (26), que a Presidência da República se abstenha
de comemorar o dia 31 de março de 1964, informa Julia Affonso, no Estado de S.
Paulo; na ação, Klomfahs afirma que a orientação de Bolsonaro "não é o
interesse público e sim o jogo da classe dominante", e faz uma analogia
com a Alemanha comemorando o regime nazista de Adolf Hitler que vigorou entre
1934 a 1945
247 - O advogado Carlos Alexandre Klomfahs requereu à
Justiça, em ação popular nesta terça-feira (26), que a Presidência da
República se abstenha de comemorar o dia 31 de março de 1964, informa Julia
Affonso, no Estado de S. Paulo. Na ação, Klomfahs afirma que a orientação de
Bolsonaro "não é o interesse público e sim o jogo da classe
dominante", e faz uma analogia com a Alemanha comemorando o regime nazista
de Adolf Hitler que vigorou entre 1934 a 1945.
"Em rude
analogia, seria o mesmo que o autor dessa ação fomentar e comemora o
regime NAZISTA vivido na Alemanha de 1934 a 1945 sob a batuta de ADOLF
HITLER com o extermínio de mais de 5 milhões de judeus nos campos de
concentração, sob o argumento de 'comemorar o que para nós - governo da
situação - não foi uma Ditadura, desrespeitando as mais de 434 mortes,
dentre esses, 210 desaparecidos, segundo o relatório da Comissão Nacional da
Verdade apresentado em 2014", escreve Klomfahs.
"Pede-se
liminarmente que a Presidência da República se abstenha de determinar os
efeitos do ato impugnado (comemorar o dia 31 de março no âmbito das Forças
Armadas) por violar o princípio constitucional da moralidade e no mérito a
procedência dos pedidos da inicial para confirmar a liminar concedida
determinando que se abstenha o Poder Executivo de comemorar o 31 de março sob
pena de multa diária de R$ 50 mil a ser revertida ao fundo de direitos
difusos", diz a peça.
No
último domingo (25), foi publicado no site oficial de comunicação do Governo
Federal, a EBC, aprovação pelo presidente Jair Bolsonaro de mensagem a ser lida
em quarteis e guarnições militares no próximo dia 31 de março, em alusão à
mesma data no ano 1964, dia da tomada de poder pelos militares com a derrubada
do então presidente João Goulart e a instalação de um regime controlado pelas
Forças Armadas.
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