quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Submissão de Bolsonaro a Trump pode quebrar o agronegócio brasileiro


O agronegócio, setor que financiou a eleição de Jair Bolsonaro, pagará caro pelo apoio a um presidente que bate continência para os Estados Unidos – e não defende os interesses nacionais; isso porque, com o Brasil convertido em colônia de Donald Trump, a China decidiu comprar de fazendeiros americanos a soja e as carnes que antes vinham das fazendas nacionais; o prejuízo será bilionário e Bolsonaro ainda não esboçou reação 
247 - Com a subserviência de Jair Bolsonaro a Donald Trump, o Brasil vai perdendo todos os espaços comerciais construídos aos longo de décadas. Os americanos tomaram boa parte do mercado chinês que mantinha aquecido o agronegócio brasileiro ao Brasil. O secretário de Agricultura dos EUA festejou via Twitter que "os chineses se comprometeram a comprar mais 10 milhões de toneladas de soja americana". A tendência é de que o mercado de carne bovina e aves também sofra impacto da ausência de política comercial externa por parte do Brasil.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "foi o número que deixou mercados e Donald Trump animados, a ponto de o presidente tuitar: 'Se for feito o acordo com a China, nossos grandes Fazendeiros Americanos serão tratados melhor do que jamais foram tratados antes!'. O Financial Times destacou então, na terça, 'Que forma pode ter o acordo EUA-China', dizendo que ele começaria pela importação maior, por parte dos chineses, de produtos agropecuários como soja, carne bovina e aves."
A matéria ainda acrescenta: "a Reuters, por New York Times e outros, informa que o comissário de Agricultura da UE falou que 'houve retrocesso por parte de países do Mercosul em relação ao acertado em 2017' para o acordo entre os dois blocos. E que foi por 'razões políticas' —o que a agência explicou lembrando que, segundo a chanceler alemã Angela Merkel, 'Jair Bolsonaro tornaria mais difícil alcançar o acordo'."
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