"Bolsonaro faz o Brasil passar vergonha. O governo fez
um espetáculo com duas caminhonete de alimentos em Roraima, no entanto, não
ofereceu nenhuma "ajuda humanitária" para os atingidos em Brumadinho.
Em São Paulo, há 14 mil moradores de rua. Cadê a preocupação?", questionou
o líder do MST, João Pedro Stédile. "O povo da Venezuela é soberano do seu
destino"
247 - O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores
Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, bateu duro no governo do presidente Jair
Bolsonaro por causa da iniciativa de se aliar aos Estados Unidos na chamada
ajuda humanitária à , ao levar caminhões para a fronteira com o país vizinho.
"Bolsonaro
faz o Brasil passar vergonha. O governo fez um espetáculo com duas caminhonete
de alimentos em Roraima, no entanto, não ofereceu nenhuma "ajuda
humanitária" para os atingidos em Brumadinho. Em São Paulo, há 14 mil
moradores de rua. Cadê a preocupação?", questionou o ativista no Twitter.
"O povo da Venezuela é soberano do seu destino. E só precisa de paz e que
ninguém de fora se intrometa em seus problemas internos. Não aceitamos
intervenção externa no Brasil e em nenhum país do mundo", disse.
De
acordo com o líder do MST, "o governo venezuelano importa alimentos
de muitos países, inclusive dos EUA. Nenhum venezuelano passa fome. Daí os EUA
inventaram a necessidade de uma 'ajuda humanitária', que nunca fez nem com seu
povo nem com outros povos em situação de risco".
"Os
EUA gastaram 77 milhões de dólares para organizar um show com artistas famosos
na fronteira da Colômbia com a Venezuela. Já o custo dos alimentos da
"ajuda humanitária" que queriam doar foi de 7 milhões. Fica claro que
o que querem é derrubar o governo, não ajudar o povo", complementou.
"Ainda bem que os militares brasileiros, ao que parece, ainda têm algum
juízo. As declarações do vice @GeneralMourao demonstram que as Forças Armadas
brasileiras não querem entrar numa aventura militar sem sentido algum para o
povo brasileiro".
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