quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Sanções à Venezuela levam o Brasil a utilizar banco russo para pagar por energia usada em Roraima


O bloqueio comercial e financeiro promovido pelo imperialismo estadunidense contra a Venezuela fez com que o governo brasileiro utilizasse um banco russo para pagar ao governo do país vizinho pela energia utilizada em Roraima, estado dependente do fornecimento de eletricidade da Venezuela desde 2001.
247 - O bloqueio comercial e financeiro promovido pelo imperialismo estadunidense contra a Venezuela fez com que o governo brasileiro utilizasse um banco russo para pagar ao governo do país vizinho pela energia utilizada em Roraima, estado dependente do fornecimento de eletricidade da Venezuela desde 2001.
A Venezuela está sob cerco e ameaçada de golpe de Estado e intervenção externa, sob coordenação dos Estados Unidos, com o apoio de países-satélites do denominado Grupo de Lima, inclusive o Brasil governado pela extrema-direita.
Reportagem de Ricardo Della Coletta para a Folha de S.Paulo informa que o pagamento à Venezuela por meio de um banco russo é uma "triangulação financeira adotada pela Eletronorte para retomar os pagamentos à estatal venezuelana Corpoelec e garantir que não seja interrompido o abastecimento elétrico de Roraima, único estado não conectado ao SIN (Sistema Interligado Nacional)".
A Folha informa ainda que "os pagamentos estavam bloqueados em razão de sanções aplicadas pelos EUA, que dificultam operações bancárias com a Venezuela". Uma evidência de que a política de sanções econômicas prejudica não necessariamente o governo que se pretende atingir, mas diretamente o povo e neste caso, além do venezuelano a população brasileira de Roraima
"A dívida acumulada pela Eletronorte pelo fornecimento de eletricidade a Roraima chegou a US$ 40 milhões", informa a Folha.


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