O bloqueio comercial e financeiro promovido pelo imperialismo
estadunidense contra a Venezuela fez com que o governo brasileiro utilizasse um
banco russo para pagar ao governo do país vizinho pela energia utilizada em
Roraima, estado dependente do fornecimento de eletricidade da Venezuela desde
2001.
247 - O bloqueio
comercial e financeiro promovido pelo imperialismo estadunidense contra a
Venezuela fez com que o governo brasileiro utilizasse um banco russo para pagar
ao governo do país vizinho pela energia utilizada em Roraima, estado dependente
do fornecimento de eletricidade da Venezuela desde 2001.
A
Venezuela está sob cerco e ameaçada de golpe de Estado e intervenção externa,
sob coordenação dos Estados Unidos, com o apoio de países-satélites do
denominado Grupo de Lima, inclusive o Brasil governado pela extrema-direita.
Reportagem
de Ricardo Della Coletta para a Folha de S.Paulo informa que o pagamento à
Venezuela por meio de um banco russo é uma "triangulação financeira
adotada pela Eletronorte para retomar os pagamentos à estatal venezuelana
Corpoelec e garantir que não seja interrompido o abastecimento elétrico de
Roraima, único estado não conectado ao SIN (Sistema Interligado
Nacional)".
A Folha
informa ainda que "os pagamentos estavam bloqueados em razão de sanções
aplicadas pelos EUA, que dificultam operações bancárias com a Venezuela".
Uma evidência de que a política de sanções econômicas prejudica não
necessariamente o governo que se pretende atingir, mas diretamente o povo e
neste caso, além do venezuelano a população brasileira de Roraima
"A
dívida acumulada pela Eletronorte pelo fornecimento de eletricidade a Roraima
chegou a US$ 40 milhões", informa a Folha.
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