Líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta protocolou representação
na Comissão de Ética da Presidência da República contra o ministro Sérgio Moro,
por violação do Código de Ética da Alta Administração Pública ao não ter
respondido a representação do PSOL sobre se teve encontro com representantes da
Taurus antes do decreto que liberou a posse armas; "Um ministro de Estado
não pode, a pretexto de ocultar uma agenda que deve ser pública, alegar sigilo
de um encontro privado com quem tem interesses comerciais em face da
Administração Pública Federal", diz a representação
247 - O líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), protocolou
nesta quinta-feira, 14, na Comissão de Ética da Presidência da República,
representação contra o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro,
por violação do Código de Ética da Alta Administração Pública.
Na representação,
Sérgio Moro é acusado de agredir a postura ética de um agente público por não
ter respondido a representação do PSOL sobre encontro com representantes da
fabricante de armas Taurus, bem como acerca de seu conteúdo.
"Um
ministro de Estado não pode, a pretexto de ocultar uma agenda que deve ser
pública, alegar sigilo de um encontro privado com quem tem interesses
comerciais em face da Administração Pública Federal. Ademais, este é o
encargo que se deve suportar ao se optar por uma carreira pública, onde a
respectiva contraprestação aos serviços prestados provém dos cofres
públicos", diz o documento.
Pimenta
diz que Moro desrespeitou a Lei de Acesso à Informação e a Constituição e pede
que a Comissão de Ética adote as medidas legais cabíveis, inclusive com
representação junto ao Ministério Público Federal para que seja avaliada a
prática de improbidade administrativa.
O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também criticou o ministro Sérgio
Moro. "Moro, que cometeu um crime ao divulgar uma gravação da
presidente da República feita de forma ilegal, agora é ministro de Bolsonaro e
alega privacidade", afirmou Lula em um tweet. Ele retuitou um vídeo de
Marcelo Freixo: "Nós, do PSOL, queremos que o ministério da Justiça saia
das sombras" (leia mais).
Nenhum comentário:
Postar um comentário