Um contingente de 34 procuradores renunciou às atividades em
grupos de trabalho, comitês e subcomitês no Ministério Público
Federal até a noite desta segunda-feira (11), com o objetivo
de pressionar a procuradora-geral da República, Raquel Dodge,
a compensar os procuradores pela perda do auxílio-moradia
247 - Um
contingente de 34 procuradores renunciou às atividades em grupos de trabalho,
comitês e subcomitês no Ministério Público Federal até a noite desta
segunda-feira (11), com o objetivo de pressionar a procuradora-geral da
República, Raquel Dodge, a compensar os procuradores pela perda do
auxílio-moradia. A iniciativa teve o apoio da Associação Nacional dos
Procuradores da República (ANPR).
Os procuradores
querem receber 16% a mais nos salários para participar de grupos de trabalho ou
comissões temáticas para os quais são voluntários. O adicional representa cerca
de R$ 4.377 a mais no contracheque, mesmo valor do auxílio-moradia que era
pago. O Supremo Tribunal Federal extinguiu o benefício no ano passado.
Segundo o Blog do Fausto Macedo, esses profissionais
que deixaram os grupos pertenciam às unidades do MPF em São Paulo, no Rio de
Janeiro, no Rio Grande do Sul, no Paraná, em Alagoas, em Pernambuco, no
Distrito Federal e em Tocantins. Há atualmente 1.151 procuradores em atividade
nos três níveis da carreira.
Os procuradores
argumentam que no Judiciário há pagamentos por acúmulo de função, o que aumenta
os salários dos magistrados em 16%. Na prática, juízes recebem o adicional para
fazer atividades para as quais já são pagos, mas em outras comarcas.
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