Preso há quase um ano para ser impedido de disputar eleições
presidenciais que venceria com facilidade, o ex-presidente Lula deve ser
julgado em março pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU. Em sua manifestação
final, os advogados de Lula apontam a falta de isenção do ex-juiz Sergio Moro –
que prendeu Lula para depois ser ministro de seu concorrente na eleição – e a
crueldade do Estado brasileiro, que impediu o ex-presidente de ir ao velório do
próprio irmão
247 – Preso há quase um ano para ser impedido de disputar
eleições presidenciais que venceria com facilidade, o ex-presidente Lula deve
ser julgado em março pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU. Em sua
manifestação final, os advogados de Lula apontam a falta de isenção do ex-juiz
Sergio Moro – que prendeu Lula para depois ser ministro de seu concorrente na
eleição – e a crueldade do Estado brasileiro, que impediu o ex-presidente de ir
ao velório do próprio irmão.
As informações foram publicadas
na coluna Painel. "Os advogados do
ex-presidente Lula entregaram na quinta-feira (21) a última manifestação do
petista ao Comitê de Direitos Humanos da ONU. O processo agora está pronto para
julgamento. A expectativa é a de que o caso seja incluído na pauta do colegiado
do mês de março. A defesa rebateu alegações do governo brasileiro ao organismo
internacional. O petista afirma que, ao aceitar o convite de Jair Bolsonaro
para comandar o Ministério da Justiça, Sergio Moro pôs em dúvida a afirmação do
Brasil de que, quando juiz, agiu com isenção", diz o texto.
"Os
advogados de Lula também dizem que o ex-presidente foi tratado com 'cruel
mesquinhez' pelo Estado e listam sentenças que negaram pedidos para ele sair
temporariamente da prisão, como para velar o irmão Vavá no fim de janeiro.
Dezoito juízes de diferentes nacionalidades vão analisar o caso",
prossegue a nota.
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