Atendendo solicitação
de mutuários, Junior da Femac pediu uma nova verificação ao BB
(Foto: Edson Denobi) |
O Banco do Brasil,
a pedido do prefeito em exercício, Junior da Femac, e do prefeito licenciado
Beto Preto, vai revisar o valor das parcelas mensais de parte dos mutuários do
Residencial Solo Sagrado. O assunto foi tratado hoje, em reunião do prefeito
Junior da Femac com o gerente da agência do BB em Apucarana, Everaldo Dal Piva
de Lima.
Junior da Femac ponderou que algumas
famílias procuraram a Secretaria de Assistência Social para reclamar do valor
da parcela, pois achavam que iriam pagar um valor menor. Por conta disso, a
secretária de assistência social, Ana Paula Nazarko, mobilizou sua equipe e fez
um levantamento dos valores que estão sendo pagos pelos quinhentos mutuários.
Conforme informou a secretária, cerca de
10% dos moradores do novo bairro estão pagando uma parcela mensal acima de R$
200, sendo que o teto máximo é de R$ 270. “Outros 262 mutuários pagam uma
prestação inferior a R$ 100, sendo que o valor mínimo é de R$ 80. E, por fim,
outros 192 moradores pagam uma parcela que varia de R$ 101 a R$ 199”, revelou.
No diálogo que manteve com o gerente local
da agência do Banco do Brasil, o prefeito Junior da Femac recebeu informações
oficiais das regras do Programa Minha Casa Minha Vida, com relação à renda
familiar bruta mensal, que determina as faixas de valores a serem cobrados.
Segundo Dal Piva, o encargo liquido mensal
é a parcela a ser paga pelo beneficiário (contrapartida), para operações
contratadas até 30 de junho de 2016. “Os mutuários que se enquadram na renda
bruta familiar mais baixa, ficam limitados a pagar o valor de R$ 80 mensais”,
explicou.
Para operações contratadas a partir de 1º
de julho de 2016, as famílias com renda bruta familiar mensal de até R$ 800,
pagam uma parcela de R$ 80. As famílias com renda de R$801 a R$ 1.200 pagam o
valor correspondente a 10% da renda, ou seja, de R$ 80 a R$ 120. E, para as
famílias com renda bruta mensal de R$ 1.200 a R$ 1.800, pagam o valor de R$ 180
a no máximo R$ 270.
De acordo com Everaldo Dal Piva de Lima,
esses valores estão previstos na portaria interministerial nº 99, de 30 de
março de 2016. “A portaria indica que os valores das prestações mensais seriam
estabelecidos em conformidade com a renda familiar bruta mensal”, concluiu o
representante do Banco do Brasil, acrescentando que, a pedido do prefeito em
exercício Junior da Femac, o banco irá fazer uma revisão completa dos valores.
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