A 60ª fase da
Operação Lava Jato prendeu, por lavagem de dinheiro, Paulo Vieira de Souza,
conhecido como Paulo Preto, ex-diretor da Departamento Rodoviário S.A. (Dersa);
ele era operador da sigla tucana; as transações investigadas superam R$ 130
milhões, valor que representa o saldo de contas controladas por ele na Suíça;
ex-ministro Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) é alvo de mandado de busca e
apreensão
247 - A 60ª fase
da Operação Lava Jato prendeu, na manhã desta terça-feira (19) Paulo Vieira de
Souza, conhecido como Paulo Preto, ex-diretor da Departamento Rodoviário S.A.
(Dersa), estatal de engenharia do governo de São Paulo, durante as gestões do
PSDB. Ele era operador da sigla tucana. As transações investigadas superam
R$ 130 milhões, valor que representa o saldo de contas controladas por Paulo
Preto na Suíça no começo de 2017. O ex-ministro das Relações Exteriores e
ex-senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) é alvo de mandado de busca e
apreensão.
Sobre
Paulo Preto, o Ministério Público Federa afirma haver "risco significativo
e iminente (...) para a ordem pública e para a aplicação da lei penal",
sendo a prisão preventiva do operador financeiro " imprescindível".
"De
fato, sua custódia é necessária em razão da gravidade concreta dos crimes de
lavagem de dinheiro relacionado à corrupção, que envolveram mais de uma centena
de milhões de reais, da reiteração e habitualidade na prática de crimes por
mais de uma década, na atualidade da lavagem de dinheiro e na sua atuação
deliberada para impedir o bloqueio e confisco de valores ilícitos", disse
o órgão em nota.
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