Horas após o discurso do vice-presidente dos Estados Unidos
Mike Pence em defesa da ofensiva na Venezuela, o vice brasileiro Hamilton
Mourão voltou a defender sua posição de não intervenção militar no país
vizinho; "Vamos manter a linha de não intervenção, acreditando na pressão
diplomática e econômica internacional para buscar uma solução pacífica",
escreveu Mourão pelo Twitter; ele está em Bogotá, onde participa da reunião do
Grupo de Lima que discute a crise na Venezuela
247 - "Sem
aventuras", escreveu o vice-presidente Hamilton Mourão, que está na
reunião do grupo de Lima, em Bogotá na Colômbia, para discutir a crise na
Venezuela.
Em sua
página nas redes sociais, Mourão escreveu: "Vamos manter a linha de não
intervenção, acreditando na pressão diplomática e econômica internacional para
buscar uma solução pacífica".
Enquanto
Mourão defende uma não intervenção, o representante do governo norte-americano,
o também vice dos EUA, Mike Pence, atacou o presidente venezuelano Nicolás
Maduro e manteve as ameaças de ingerência.
Em
pronunciamento durante a reunião, Mourão afirmou que o governo brasileiro
considera ser possível encontrar uma solução "sem qualquer medida
extrema", como defende o governo de Donald Trump.
"O Brasil
acredita firmemente que é possível devolver
a Venezuela ao convívio democrático das Américas sem qualquer medida extrema
que nos confunda com aquelas nações que serão julgadas pela história como
agressoras, invasoras e violadoras das soberanias nacionais", disse
Mourão.
Para o vice
brasileiro, a comunidade internacional deve avaliar medidas como sanções contra
o regime chavista por parte de organismos internacionais, como as Nações Unidas
(ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA), e também agências de
aplicação de tratados internacionais, tribunais e bancos de fomento e
investimentos.
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