Mesmo sendo uma pessoa pública, ocupando um cargo do governo
federal, o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, recorreu à
privacidade para não divulgar se teve uma reunião secreta (fora da agenda) com
representantes da fabricante de armas Taurus e qual seria seu conteúdo; as
informações foram solicitadas pelo PSOL à pasta de Moro em 19 de janeiro por
meio da Lei de Acesso à Informação; o partido questionou se integrantes da
empresa estiveram no ministério antes da assinatura do decreto que afrouxou o
acesso às armas no Brasil
247 - Apesar de
ser uma pessoa pública, em um cargo do alto escalão do governo federal, o
ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, recorreu à privacidade
para não responder se efetivamente se reuniu secretamente com representantes da
fabricante de armas Taurus e qual seria a pauta do encontro.
As
informações foram solicitadas pelo PSOL à pasta de Moro em 19 de janeiro por
meio da Lei de Acesso à Informação, conforme informa reportagem de Angela Boldrini, da Folha de S.Paulo.
O partido solicitou registros de entrada e saída de Sérgio Castilho Sgrillo
Filho, diretor de relações com investidores da Taurus, e Salesio Nuhs,
presidente da empresa durante o mês de janeiro e início de fevereiro.
"O
direito à privacidade, no sentido estrito, conduz à pretensão do indivíduo de
não ser foco de observação de terceiros, de não ter os seus assuntos,
informações pessoais e características expostas a terceiros ou ao público em
geral", diz a nota de Sergio Moro.
As
informações também foram solicitadas à Casa Civil e o Palácio do Planalto, ao
contrário de Moro, as respondeu. Informou que no dia 11 de janeiro, Nuhs
compareceu à Casa Civil, mas não se encontrou com o ministro Onyx Lorenzoni. O
presidente da Taurus Armas se reuniu com o chefe de gabinete do ministro, Marco
Rassier, de acordo com o documento.
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