Consulado do Brasil em Caracas emitiu comunicado com recomendação para brasileiros evitarem viagens terrestres e aumentarem os cuidados com os protestos
REUTERS/Bruno Kelly |
Apesar do clima da tensão e de incerteza, a maioria dos
aproximadamente 11,8 mil brasileiros que moram na Venezuela não quer deixar o
país. Mais de 70% deles vivem na capital Caracas e o restante, em várias
outras localidades. Porém, por cautela, o Consulado-Geral do Brasil em Caracas
emitiu nessa terça-feira (26) um comunicado de alerta. Nele, a recomendação é
para evitar viagens terrestres e aumentar os cuidados com os protestos.
“O Consulado-Geral
do Brasil em Caracas recomenda aos cidadãos brasileiros residentes na Venezuela
que estejam atentos às manifestações e protestos e limitem a sua mobilidade
nesses dias”, diz o documento.
Outra
recomendação é que os turistas brasileiros "evitem viajar à Venezuela por
terra, tendo em vista o fechamento das fronteiras pelo governo venezuelano”.
Orientação
semelhante o Itamaraty fez em 26 de janeiro deste ano.
“O Consulado-Geral do Brasil recomenda aos cidadãos brasileiros
evitar viagens não essenciais ao país”, diz o texto divulgado há um mês.
Após horas de
negociações entre autoridades brasileiras e venezuelanas, mais de 100
brasileiros conseguiram autorização para deixar a região de Santa Elena do
Uairén, na Venezuela.
No
grupo, há turistas e residentes, inclusive crianças, além de motoristas de
caminhões.
De
acordo com funcionários que acompanham o transporte das pessoas, muitos
deixaram o país na noite de hoje (26).
O
fechamento da fronteira do Brasil com a Venezuela foi definido pelo presidente
venezuelano, Nicolás Maduro, no último dia 22. Desde então são registrados
episódios de violência e confrontos nas fronteiras tanto com o Brasil, como
também com a Colômbia.
Na
noite de hoje, o Ministério das Relações Exteriores reiterou que o
“serviço consular segue auxiliando os brasileiros na consulta sobre interesse em
deixar” a Venezuela. O governo brasileiro mantém consulados em Caracas, Ciudad
Guayana, Puerto Ayacucho e Santa Elena de Uiarén. Com informações da Agência
Brasil.
Fonte: Notícias ao
Minuto
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