"O último
comunicado do Grupo de Lima é ridículo. Não sabemos se devemos rir ou vomitar
[...] Estou absolutamente convencido de que venceremos esta batalha, neste
período histórico, venceremos o Grupo de Lima, estou convencido de que venceremos
na diplomacia e na política", sobre a declaração do grupo de Lima, apoiada
pelo governo brasileiro, que rejeita o que chama de diálogo protelatório na
Venezuela e exige uma mudança de governo no país que tem as maiores reservas de
petróleo do mundo
Sputinik – A declaração do Grupo de
Lima sobre Caracas condenando a liderança venezuelana e apoiando a oposição do
país como governo interino foi rejeitada pelo presidente reeleito da Venezuela,
Nicolás Maduro, na terça-feira (5).
O
chefe de Estado da Venezuela afirmou durante uma transmissão no Twitter que tem
a certeza de que ganhará essa disputa.
"O
último comunicado do Grupo de Lima é ridículo. Não sabemos se devemos rir ou
vomitar [...] Estou absolutamente convencido de que venceremos esta batalha,
neste período histórico, venceremos o Grupo de Lima, estou convencido de que
venceremos na diplomacia e na política", acrescentou.
Além
disso, Maduro também comunicou sobre uma carta endereçada à Casa Branca, com
cerca de 10 milhões de assinaturas, pedindo o afastamento dos EUA dos assuntos
internos do país latino-americano.
"Pelo
menos 10 milhões de venezuelanos assinarão isso [a carta], enviaremos este
documento à Casa Branca, insistindo no respeito [dos direitos]", declarou
Maduro em discurso à nação.
No
dia 4 de fevereiro, o Grupo de Lima junto com outros países se reuniu para
debater soluções para a crise política em Caracas, que resultou em uma
declaração crítica em relação ao governo venezuelano, convocando a comunidade
internacional a suspender os laços financeiros e comerciais com a Venezuela.
O
grupo de chanceleres não reconheceu a reeleição de Maduro e pediu nova votação,
o que implicaria a transmissão do poder presidencial ao Parlamento venezuelano
até que a nova eleição seja realizada.
A
autoproclamação como chefe de Estado interino do presidente da Assembleia
Nacional, Juan Guaidó, no dia 23 de janeiro foi apoiada pelos Estados Unidos e
vários outros países, acentuando ainda mais a crise interna no país. Rússia e
China, assim como outros países, se recusaram a apoiar Guaidó, apoiando Maduro
como presidente legítimo do país e exigindo que outros países respeitem o
princípio de não interferência nos assuntos internos de Caracas.
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