A juíza federal Gabriela Hardt, substituta de Sérgio Moro na
Operação Lava Jato, condenou o ex-presidente Lula a 12 anos e 11 meses de
prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo sobre o sítio em
Atibaia; a acusação é de que Lula teria recebido R$ 1 milhão em propinas
referentes às reformas do imóvel; uma perícia realizada no sistema de
pagamentos de propina da Odebrecht, no entanto, colocou por terra a acusação de
que a empreiteira teria destinado qualquer soma a Lula para a reforma
247 - A juíza
federal Gabriela Hardt, substituta de Sérgio Moro na Operação Lava Jato,
condenou o ex-presidente Lula a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção
passiva e lavagem de dinheiro no processo sobre o sítio em Atibaia.
A
acusação é de que Lula teria recebido R$ 1 milhão em propinas referentes às
reformas do imóvel, que está em nome de Fernando Bittar, filho do amigo de Lula
e ex-prefeito de Campinas, Jacó Bittar. Segundo a sentença, as obras foram
custeadas pelas empreiteiras OAS, Odebrecht e Schahin.
Uma
perícia realizada no sistema de pagamentos de propina da Odebrecht e
apresentada pela defesa ao ex-juiz Sérgio Moro, no entanto, colocou por terra a acusação de que a
empreiteira teria destinado qualquer soma a Lula para a reforma do
sítio. O documento afirma que "não foram encontrados no material
examinado documentos ou lançamentos que possam estar relacionados com o objeto
da presente ação penal".
Um texto publicado em dezembro pela
defesa do ex-presidente detalhou seis pontos que desmascaram a farsa do
processo, com base no qual o Ministério Público Federal, em suas alegações
finais, pediu a condenação do petista e argumentou que o sítio pertence a ele.
A defesa de Lula sustenta que o MPF desconsiderou as provas apresentadas pela
defesa.
Além de
Lula, executivos da OAS e da Odebrecht foram condenados na mesma sentença sobre
o sítio. Léo Pinheiro, da OAS, pegou 1 ano e 7 meses. Marcelo Odebrecht foi
condenado a 5 anos e 4 meses. O pai de Marcelo, Emílio Odebrecht, foi condenado
a 3 anos e 3 meses.
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