A PRG (Procuradoria-Geral da República) recebeu um inquérito
da Polícia Federal em que o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) é investigado por
lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral; o processo envolve
"negociações relâmpago de imóveis" que teriam resultado no
"aumento exponencial" do patrimônio do filho do presidente Jair Bolsonaro;
trata-se de outro caso que não aquele em que o ex-assessor do senador, Fabrício
Queiroz, está envolvido
247 - A PRG (Procuradoria-Geral da República) recebeu um
inquérito da Polícia Federal em que o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) é
investigado por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral. O
processo envolve "negociações relâmpago de imóveis" que teriam
resultado no "aumento exponencial" do patrimônio do filho do
presidente Jair Bolsonaro. Trata-se de outro caso que não aquele em que o
ex-assessor do senador, Fabrício Queiroz, está envolvido.
A reportagem do jornal O Globo informa que
"a possível conduta criminosa
imputada ao senador está registrada em um despacho assinado pelo subprocurador
Juliano Baiocchi. As suspeitas são de lavagem de dinheiro por meio da compra de
imóveis e a declaração à Justiça Eleitoral do valor de um imóvel abaixo do seu
preço real. Não há detalhes nos documentos sobre quais negociações de imóveis
despertaram a suspeita de lavagem de dinheiro." O inquérito diz:
"trata-se de notícia de fato na qual o representante relata que o deputado
estadual do Rio de Janeiro Flavio Nantes Bolsonaro teria tido aumento
exponencial de seu patrimônio por meio de negociações relâmpagos de imóveis,
além de ter declarado à Justiça Eleitoral imóvel cujo valor seria
consideravelmente maior que o declarado, havendo indícios do crime de falsidade
ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro."
A
matéria ainda complementa: "é o primeiro caso envolvendo o senador a
chegar à PGR. A investigação corria em sigilo no Rio desde março do ano
passado. Com a eleição de Flávio para o Senado, os documentos foram remetidos a
Brasília pelo procurador regional eleitoral do Rio, Sidney Madruga, que também
pediu que a PF interrogasse Flávio: 'A Procuradoria Regional Eleitoral promove
o retorno dos autos, pelo prazo de 60 (sessenta) dias, para oitiva de Flávio
Nantes Bolsonaro, e cumprimento de outras diligências porventura necessárias'."
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