quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Inquérito que acusa Flávio Bolsonaro de lavagem chega à PGR


A PRG (Procuradoria-Geral da República) recebeu um inquérito da Polícia Federal em que o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) é investigado por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral; o processo envolve "negociações relâmpago de imóveis" que teriam resultado no "aumento exponencial" do patrimônio do filho do presidente Jair Bolsonaro; trata-se de outro caso que não aquele em que o ex-assessor do senador, Fabrício Queiroz, está envolvido
247 - A PRG (Procuradoria-Geral da República) recebeu um inquérito da Polícia Federal em que o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) é investigado por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral. O processo envolve "negociações relâmpago de imóveis" que teriam resultado no "aumento exponencial" do patrimônio do filho do presidente Jair Bolsonaro. Trata-se de outro caso que não aquele em que o ex-assessor do senador, Fabrício Queiroz, está envolvido.
A reportagem do jornal O Globo informa que "a possível conduta criminosa imputada ao senador está registrada em um despacho assinado pelo subprocurador Juliano Baiocchi. As suspeitas são de lavagem de dinheiro por meio da compra de imóveis e a declaração à Justiça Eleitoral do valor de um imóvel abaixo do seu preço real. Não há detalhes nos documentos sobre quais negociações de imóveis despertaram a suspeita de lavagem de dinheiro." O inquérito diz: "trata-se de notícia de fato na qual o representante relata que o deputado estadual do Rio de Janeiro Flavio Nantes Bolsonaro teria tido aumento exponencial de seu patrimônio por meio de negociações relâmpagos de imóveis, além de ter declarado à Justiça Eleitoral imóvel cujo valor seria consideravelmente maior que o declarado, havendo indícios do crime de falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro."
A matéria ainda complementa: "é o primeiro caso envolvendo o senador a chegar à PGR. A investigação corria em sigilo no Rio desde março do ano passado. Com a eleição de Flávio para o Senado, os documentos foram remetidos a Brasília pelo procurador regional eleitoral do Rio, Sidney Madruga, que também pediu que a PF interrogasse Flávio: 'A Procuradoria Regional Eleitoral promove o retorno dos autos, pelo prazo de 60 (sessenta) dias, para oitiva de Flávio Nantes Bolsonaro, e cumprimento de outras diligências porventura necessárias'."




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