O ex-ministro Fernando Haddad chega nesta sexta-feira (15) em
Fortaleza (CE) para participar do seminário O Brasil que Saiu das Urnas, que
marcará o primeiro ato de uma campanha para denunciar a perseguição contra o
ex-presidente Lula,"Quando uma pessoa é acusada de corrupção existe um
pressuposto básico: você precisa indicar qual foi a decisão que a pessoa tomou
que conflitou com um interesse nacional, além de ter obtido com isso alguma
vantagem. Então são duas coisas que você precisa provar. Nos dois processos não
houve nenhum ato, sequer insinuação. Sem isso, não se pode condenar ninguém por
corrupção", disse Haddad
247 - O ex-ministro
Fernando Haddad chega nesta sexta-feira (15) em Fortaleza (CE) para participar
do seminário O Brasil que Saiu das Urnas, que marcará o primeiro ato de uma
campanha para denunciar a perseguição judicial contra o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, mantido como preso político em Curitiba (PR).
"O
que estamos construindo é uma rodada de discussão. Às vezes a gente se dispõe a
lutar pela bandeira do Lula Livre mas nem sempre fazemos a reflexão para
conversar com aquelas pessoas do nosso bairro, do trabalho, da família, pessoas
que não estão recebendo as informações para formar juízo sobre o que de fato o
que está acontecendo", disse Haddad.
Haddad,
que voltou a integrar a defesa de Lula, destacou que o ex-presidente foi
condenado sem provas, sendo vítima de uma perseguição política."Quando uma
pessoa é acusada de corrupção existe um pressuposto básico: você precisa
indicar qual foi a decisão que a pessoa tomou que conflitou com um interesse
nacional, além de ter obtido com isso alguma vantagem. Então são duas coisas
que você precisa provar. Nos dois processos não houve nenhum ato, sequer
insinuação. Sem isso, não se pode condenar ninguém por corrupção, nem do PT,
nem de fora do PT", afirmou.
"Todo
mundo presta atenção a tudo que Lula faz e fala, tudo que ele assina, tudo
passou por exame. E não conseguiram, em anos de investigação, mostrar um ato do
presidente Lula que tivesse contrariado o interesse do povo nos seus oito anos
de governo. Falo isso como advogado do Lula, não como amigo. A tese ali não se
sustenta", completou.
O
ex-ministro disse, ainda, que os primeiros 30 dias do governo de Jair Bolsonaro
representaram "o maior projeto de atraso para o Brasil". "Jogam
o Brasil de volta a 30, 40 anos, atrás. São retrocessos na Saúde, na Educação,
Direitos Humanos, Meio Ambiente. O Brasil quer discutir e quer promover esses debates.
Se apenas nós estivermos conscientes do que está acontecendo, nós não vamos
transformar o país", destacou.
O
seminário "O Brasil que saiu das urnas" e o ato por Lula Livre estão
marcados para acontecer às 18h desta sexta-feira, no Hotel Oásis Atlântico, Av.
Beira Mar, 2500, no bairro do Meireles, em Fortaleza.
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