O líder da oposição Juan Guaidó que se autodeclarou
presidente interino da Venezuela com o apoio dos EUA, pode enfrentar uma pena
de até 30 anos de prisão por violar uma proibição de viajar; o juiz adjunto do
Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, Juan Carlos Valdez, disse à Sputnik
na terça-feira (26), que a visita de Guaidó à Colômbia no dia 22 de fevereiro
violou a proibição de viajar imposta pelo Poder Judiciário venezuelano
247, com Sputnik - O líder da
oposição Juan Guaidó que se autodeclarou presidente interino da Venezuela com o
apoio dos EUA, pode enfrentar uma pena de até 30 anos de prisão por violar uma
proibição de viajar.
O juiz
adjunto do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, Juan Carlos Valdez, disse
à Sputnik na terça-feira (26), que a visita de Guaidó à Colômbia no dia 22 de
fevereiro violou a proibição de viajar imposta pelo Poder Judiciário
venezuelano.
"Ele
é uma pessoa que se esconde da justiça. O que acontece com os fugitivos que
estão voltando ao país e são achados pelas autoridades? Eles devem ser
capturados e enviados para a prisão", disse Valdez, acrescentando que
"ele pode enfrentar até 30 anos de prisão".
Os
promotores estão atualmente analisando a conduta de Guiadó relativamente a
possíveis crimes, acrescentou o juiz.
Guaidó
viajou à Colômbia na sexta-feira (22), alegadamente para liderar uma "onda
humana" através da fronteira e forçar a entrada da "ajuda
humanitária" fornecida pelos EUA. Porém, além de a ajuda não ter entrado,
Guaidó não foi visto em nenhum lugar, enquanto seus seguidores se envolveram em
confrontos com as forças de segurança.
Posteriormente,
o autoproclamado presidente viajou à capital colombiana, Bogotá, onde
participou na segunda-feira (25) da reunião do Grupo de Lima, apoiando a
tentativa dos EUA de forçarem a derrubada pela força do presidente Nicolás
Maduro.
Durante
a reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação na Venezuela, nesta
terça-feira (26), o enviado especial dos EUA, Elliott Abrams, anunciou que
serão aplicadas mais sanções contra Caracas ainda nesta semana.
"Dissemos
que as sanções vão continuar, anunciamos as sanções ontem [...] Haverá mais,
haverá mais nesta semana, haverá mais na próxima semana. Continuaremos a impor
sanções a membros do alto escalão do regime e a pessoas que lidam com os
assuntos financeiros", afirmou Abrams.
Guaidó
disse à emissora colombiana NTN24 que pretende voltar à Venezuela apesar do
risco de ser preso.
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