sábado, 2 de fevereiro de 2019

Fernanda Torres desnuda o caráter grotesco do bolsonarismo


"Brasil, ame-o ou deixe-o. Holandês masturba o filho desde bebezinho. Árabe é terrorista. Tirando americano, não dá para confiar em alemão, francês, belga, sueco, mexicano e muito menos em uruguaio e argentino. Chinês, então... Deus me livre de chinês", escreveu a atriz Fernanda Torres, em artigo publicado neste sábado, sobre o circo montado por Jair Bolsonaro no Brasil
247 – "Brasil, ame-o ou deixe-o. Holandês masturba o filho desde bebezinho. Árabe é terrorista. Tirando americano, não dá para confiar em alemão, francês, belga, sueco, mexicano e muito menos em uruguaio e argentino. Chinês, então... Deus me livre de chinês", escreveu a atriz Fernanda Torres, em artigo publicado neste sábado, na Folha de S. Paulo, sobre o circo montado por Jair Bolsonaro no Brasil
"É Brasil acima de tudo e Deus acima de todos, o resto é globalismo marxista. Vade retro, Satanás! É acender uma vela para o santo Trump e torcer para isso aqui não virar a Venezuela. É avançar no que sobra da Amazônia, cortar madeira de lei e explorar o subsolo. É organizar as milícias de bem, ensinar moral e civismo no fundamental e partir para o abraço", prosseguiu. "Enfim, foi um mês extraordinário. Faltam mil quatrocentos e poucos dias para botar o país nos eixos. É manter o leme firme e não perder o norte. Segura na mão de Deus!"


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