Primeiro a ser ouvido no caso do laranjal do gabinete de
Flávio Bolsonaro (PSL) na Assembleia Legislativa do Rio, o ex-assessor do filho
do presidente da República, Agostinho Moraes da Silva, admitiu ao Ministério
Público do Rio de Janeiro que depositava, todos os meses, cerca de dois terços
de seu salário na Casa Legislativa na conta de Fabrício Queiroz, também
ex-assessor de Flávio Bolsonaro
247 - Primeiro a ser ouvido
no caso do laranjal do gabinete de Flávio Bolsonaro (PSL) na Assembleia
Legislativa do Rio, o ex-assessor do filho do presidente da República,
Agostinho Moraes da Silva, admitiu ao Ministério Público do Rio de Janeiro que
depositava, todos os meses, cerca de dois terços de seu salário na Casa
Legislativa na conta de Fabrício Queiroz, também ex-assessor do parlamentar e
agora senador.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca
que "todos os meses, assim que o salário
da Assembleia era depositado em sua conta [na conte de Agostinho], ele fazia
uma transferência eletrônica para a conta do ex-assessor, sempre no valor
aproximado de R$ 4 mil. O depoente, que, assim como Queiroz, é policial
militar, disse que ganhava aproximadamente R$ 6 mil por mês como assessor de
Flávio. Além disso, ele recebia mais R$ 8.500 líquidos como subtenente da
Polícia Militar."
Segundo
a matéria, "o policial alegou aos promotores do Grupo de Atribuição
Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça que as transferências eram
investimentos em atividade empresarial desempenhada por Queiroz: compra e venda
de veículos. Silva disse ainda que Queiroz lhe devolvia, sempre, de R$ 4.500 a
R$ 4.700, em espécie, como retorno do negócio, em aproximadamente um mês."
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