A investigação agressiva, com vazamento para a imprensa, da
Receita Federal nas contas de Gilmar Mendes e da mulher dele, Guiomar, aumentou
a percepção de cerco ao STF pela onda bolsonarista; a articulação de uma CPI
dos tribunais superiores no Senado já intrigava a corte e ministros viram no
episódio "tentativa de coação"; eles avaliam que a Receita não
poderia investigar um juiz sem a autorização do Supremo – protocolo determinado
pela Lei Orgânica da Magistratura; a informação de bastidores é a de que houve
forte solidariedade a Mendes
247 - A investigação
agressiva, com vazamento para a imprensa, da Receita Federal nas contas de
Gilmar Mendes e da mulher dele, Guiomar, aumentou a percepção de cerco ao STF
pela onda bolsonarista. A articulação de uma CPI dos tribunais superiores no
Senado já intrigava a corte e ministros viram no episódio "tentativa de
coação". Eles avaliam que a Receita não poderia investigar um juiz sem a
autorização do Supremo – protocolo determinado pela Lei Orgânica da Magistratura.
A informação de bastidores é a de que houve forte solidariedade a Mendes.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca
que "antes das críticas públicas ao
procedimento, Gilmar Mendes fez chegar a integrantes da Receita a avaliação de
que grupo criado pelo órgão para analisar as contas de autoridades havia se
tornado um 'braço do Ministério Público e da Polícia Federal' para perseguir
desafetos de ala da Lava Jato."
A
matéria ainda informa que "dentro da Receita, o vazamento do relatório das
finanças de Mendes, publicado pela revista Veja, foi criticado. Integrantes do
órgão fizeram questão de sinalizar ao Supremo que não endossam os termos usados
pelo auditor que assina a peça."
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