O Ministério Público do Rio de Janeiro divulgou dados que
indicam uma 'desaceleração' das investigações sobre a movimentação financeira
de Fabrício Queiroz no período eleitoral; segundo histórico divulgado pela
Promotoria, foram realizados cinco relatórios financeiros de janeiro a 6 de
agosto; depois disso, o ex-assessor do agora senador Flávio Bolsonaro foi
notificado a depor apenas em 22 de novembro, três semanas após o segundo turno
das eleições
247 - O
Ministério Público do Rio de Janeiro divulgou dados que indicam uma
'desaceleração' das investigações sobre a movimentação financeira de Fabrício
Queiroz no período eleitoral. Segundo histórico divulgado pela Promotoria, foram realizados cinco
relatórios financeiros de janeiro a 6 de agosto. Depois disso, o ex-assessor do
agora senador Flávio Bolsonaro foi notificado a depor apenas em 22 de novembro,
três semanas após o segundo turno das eleições.
A reportagem do jornal Folha de
S. Paulo informa que "nesse intervalo, não há nenhuma
outra movimentação relevante dos promotores formalizada no procedimento,
segundo os dados divulgados. A redução
no ritmo da investigação no período eleitoral é corroborada ainda por relatório
feito pelo promotor Cláudio Calo, no despacho em que se declarou suspeito para
investigar Flávio. O procedimento
principal, aberto pelos promotores em 30 de julho, acumulava apenas 37 páginas
até a eleição do filho do presidente Jair Bolsonaro ao Senado, em outubro. De
novembro até a última terça-feira (5) foram produzidas mais de 300, além da
inclusão de um pendrive e um DVD de conteúdo ainda desconhecido."
A
matéria acrescenta: "no início deste ano, em entrevista, o
procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem, afirmou que, durante o
período eleitoral, o Gaocrim (Grupo de Atribuição Originária Criminal),
responsável pela apuração do caso, tinha como prioridade outras investigações que
exigiam prisões. De fato, no ano
passado, foram realizadas cinco operações com a prisão de três prefeitos, dois
presidentes de Câmaras Municipais e outras autoridades do estado —o Gaocrim
investiga pessoas com foro especial. Quatro dessas operações ocorreram de julho
a novembro."
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