Apesar do ministro da Secretária-Geral da Presidência,
Gustavo Bebianno, negar ter sido o responsável pela liberação e distribuição de
verbas públicas a candidatos do PSL nas últimas eleições, uma ata da Executiva
Nacional da legenda, datada de 11 de julho do ano passado, mostra que ele, como
presidente interino do partido, tinha plenos poderes para autorizar os repasses
que teriam irrigado candidaturas laranjas em pelo menos dois estados
247 - Apesar do ministro
da Secretária-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, negar ter sido o
responsável pela liberação e distribuição de verbas públicas a candidatos do
PSL nas últimas eleições, uma ata da Executiva Nacional da legenda, datada de
11 de julho do ano passado, mostra que ele, como presidente interino do
partido, tinha plenos poderes para autorizar os repasses que teriam irrigado
candidaturas laranjas em Pernambuco e Minas Gerais.
Reportagem
do jornal Folha de S. Paulo, mostra que a Executiva
teria decidido, por unanimidade, que seria de competência do "presidente
da Comissão Executiva Nacional do PSL decidir sobre a distribuição dos
recursos". Na época, Bebianno era o presidente da legenda e sua assinatura
consta no documento.
Desde
que o caso das candidaturas laranjas do PSL veio à tona, Bebianno vem negando
ter sido o responsável pelos repasses. Segundo o ministro, as decisões sobre as
chapas estaduais ficaram sob responsabilidade dos diretórios estaduais e que
ele teria ficado com incumbência de cuidar da eleição presidencial.
A crise
política em torno do assunto foi ampliada após o vereador Carlos Bolsonaro,
filho do presidente Jair Bolsonaro, chamar Bebianno de mentiroso nas redes
sociais por este dizer que não havia "clima ruim" entre ele e o
presidente.
Em
entrevista à Tv Record, Bolsonaro corroborou a afirmação do filho e destacou
que se Bebianno "estiver envolvido e, logicamente, responsabilizado,
lamentavelmente o destino não pode ser outro a não ser voltar às suas
origens".
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