quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Bebianno nega, mas ata do PSL mostra que ele era responsável por repasses


Apesar do ministro da Secretária-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, negar ter sido o responsável pela liberação e distribuição de verbas públicas a candidatos do PSL nas últimas eleições, uma ata da Executiva Nacional da legenda, datada de 11 de julho do ano passado, mostra que ele, como presidente interino do partido, tinha plenos poderes para autorizar os repasses que teriam irrigado candidaturas laranjas em pelo menos dois estados
247 - Apesar do ministro da Secretária-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, negar ter sido o responsável pela liberação e distribuição de verbas públicas a candidatos do PSL nas últimas eleições, uma ata da Executiva Nacional da legenda, datada de 11 de julho do ano passado, mostra que ele, como presidente interino do partido, tinha plenos poderes para autorizar os repasses que teriam irrigado candidaturas laranjas em Pernambuco e Minas Gerais.
Reportagem do jornal Folha de S. Paulo, mostra que a Executiva teria decidido, por unanimidade, que seria de competência do "presidente da Comissão Executiva Nacional do PSL decidir sobre a distribuição dos recursos". Na época, Bebianno era o presidente da legenda e sua assinatura consta no documento.
Desde que o caso das candidaturas laranjas do PSL veio à tona, Bebianno vem negando ter sido o responsável pelos repasses. Segundo o ministro, as decisões sobre as chapas estaduais ficaram sob responsabilidade dos diretórios estaduais e que ele teria ficado com incumbência de cuidar da eleição presidencial.
A crise política em torno do assunto foi ampliada após o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, chamar Bebianno de mentiroso nas redes sociais por este dizer que não havia "clima ruim" entre ele e o presidente.
Em entrevista à Tv Record, Bolsonaro corroborou a afirmação do filho e destacou que se Bebianno "estiver envolvido e, logicamente, responsabilizado, lamentavelmente o destino não pode ser outro a não ser voltar às suas origens".


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