Após sair do governo e divulgar áudios que desmentem a versão
do presidente Jair Bolsonaro sobre sua exoneração, o ex-ministro Gustavo
Bebianno disse a interlocutores que irá juntar documentos sobre o período em
que ficou à frente da Secretaria-Geral da Presidência da República e também
sobre sua atuação como coordenador da campanha presidencial do PSL, o que
poderá aprofundar a crise provocada pelo escândalo das candidaturas laranjas do
PSL
247 - Após sair do governo e divulgar áudios que desmentem a versão
do presidente Jair Bolsonaro sobre sua exoneração (leia no Brasil 247), o ex-ministro
Gustavo Bebianno disse a interlocutores que irá juntar documentos sobre o
período em que ficou à frente da Secretaria-Geral da Presidência da República e
também sobre sua atuação como coordenador da campanha presidencial do PSL.
Segundo a
colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, O
objetivo de Bebianno é reunir provas que corroborem sua versão dos fatos caso a
crise política se intensifique. Antes de divulgar os áudios, o que aconteceu
nesta terça-feira (19), o ex-ministro disse que não pretendia abrir fogo contra
Bolsonaro.
Diante
do acirramento da crise, porém, ganhou força no Congresso, inclusive entre a
base governista, a necessidade de um "plano B", caso o presidente não
consiga permanecer no cargo até o final do mandato. A instabilidade no governo,
que ganhou peso menos de dois meses após chegar ao poder, foi agravada com a
demissão de Bebianno.
A
avaliação é que a coleta de documentos pelo ex-ministro, e o convite feito pelo
Senado para que ele fale sobre as candidaturas laranjas do PSL poderá elevar
ainda mais a tensão na base governista e aprofundar a crise política.
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