"Alcolumbre também responde a um inquérito por crime
eleitoral — em sua campanha, em 2014, foram apresentadas notas falsas na
prestação de contas à justiça eleitoral. Antes disso, em 2004, ele foi
indiciado num inquérito da Polícia Federal que apurou desvios na Saúde",
aponta reportagem do DCM
Do DCM – Davi Alcolumbre,
candidato apoiado pela Casa Civil do governo Bolsonaro, se elegeu presidente do
Senado, com 42 votos, um a mais que o necessário para a eleição.
Renan
Calheiros, que havia retirado sua candidatura no meio do processo da segunda
votação, teve 5 votos. Espiridião Amim teve 13 votos; Angelo Coronel, 8 votos;
senador José Reguffe, 6 votos; Fernando Collor, 3 votos.
Alcolumbre,
um senador obscuro até apresentar sua candidatura, representante do Amapá, tem
forte ligação com Onyx Lorenzoni, chefe da Casa Civil. Os dois são do DEM. A
mulher de Lorenzoni está nomeada para um cargo de confiança no gabinete do
senador.
Alcolumbre
também responde a um inquérito por crime eleitoral — em sua campanha, em 2014,
foram apresentadas notas falsas na prestação de contas à justiça eleitoral.
Antes
disso, em 2004, ele foi indiciado num inquérito da Polícia Federal que apurou
desvios na Saúde.
Renan
Calheiros fez um duro discurso ao retirar sua candidatura. Disse que vai
permanecer no Senado para defender a democracia.
Disse
que houve interferência da Casa Civil no processo eleitoral.
Os
votos do PSDB foram decisivos na sua eleição, numa articulação realizada pelo
senador Tasso Jereissati.
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