Agência AM4, responsável pelos disparos em massa de mensagens
por meio do aplicativo Whatsapp na campanha presidencial de Jair Bolsonaro,
teve acesso a dados sigilosos da Câmara; em 2016, ainda com Eduardo Cunha
como presidente da Casa, a AM4 possuía um contrato que permitia a empresa
"tomar conhecimento de informações sigilosas ou de uso restrito da
Câmara", incluindo o cadastro de 2,5 milhões de usuários que interagiam
com o portal.
247 - A agência AM4, responsável pelos disparos em massa de
mensagens por meio do aplicativo Whatsapp na campanha presidencial de Jair
Bolsonaro, teve acesso a dados sigilosos da Câmara. De acordo com o colunista Lauro Jardim, de O Globo, em 2016, a AM4 possuía um contrato com a Casa
Legislativa graças a uma licitação ganha nos tempos em que Eduardo Cunha era o
seu presidente".
No contrato, que tinha como objetivo final fazer um
diagnóstico do portal da Câmara, foi incluída uma cláusula pela qual a AM4, por
meio de uma de suas empresas a Ingresso Total, que permitia a empresa
"tomar conhecimento de informações sigilosas ou de uso restrito da
Câmara", incluindo o cadastro de 2,5 milhões de usuários que interagiam
com o portal.
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