terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Teixeira ventila possibilidade de cassação da chapa de Bolsonaro


"Agora a familia Bolsonaro foi pega com profundas relações com as milicias que mataram Marielle. Além do enriquecimento sem causa, relações com o submundo do crime. Razões suficientes para o Min. Barroso concluir as investigações do escândalo do whattsapp e o TSE cassar a chapa", afirmou o deputado reeleito pelo PT-SP
247 - O deputado federal reeleito Paulo Teixeira (PT-SP) ventilou a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal cassar a chapa do presidente Jair Bolsonaro, após investigações da polícia do Rio de Janeiro apontarem supostas ligações do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) com milícias do estado, inclusive, suspeitas de envolvimento com o assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSol), em março do ano passado.
"Agora a familia Bolsonaro foi pega com profundas relações com as milicias que mataram Mariele. Além do enriquecimento sem causa, relações com o submundo do crime. Razões suficientes para o Min. Barroso concluir as investigações do escândalo do whattsapp e o TSE cassar a chapa", escreveu o parlamentar no Twitter.
Raimunda Veras Magalhães, mãe do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, trabalho no gabinete de Flávio Bolsonaro, deputado estadual - ele ainda não foi empossada senador. O policial foi alvo da Operação "Os Intocáveis" e suspeito de envolvimento com o assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (Psol). Nóbrega era apontado pelo Ministério Público (MP-RJ) apontava o policial como o homem-forte do Escritório do Crime, uma organização suspeita do homicídio contra a ex-parlamentar.
O grupo também foi alvo da Operação Os Intocáveis, nesta terça-feira (22), no Rio. Suspeitos de matarem a ex-parlamentar e homenageados por Flávio Bolsonaro foram presos (veja aqui).
A suspeita é de que o assassinato contra Marielle, ativista de direitos humanos, tenha a participação do crime organizado. Dentre as suas denúncias estava a truculência polical nas favelas.  Os criminosos escolheram um lugar sem câmaras para assassinar a então vereadora.
Neste mês, o procurador-geral de Justiça Eduardo Gussem disse não dúvidas sobre a participação do crime organizado no crime. "A omissão estatal com a leniência de autoridades públicas propiciaram que se implantasse o terror e o medo na sociedade. E ameaça às autoridades é uma afronta. A morte de Marielle e Anderson está relacionada às organizações criminosas", afirmou. "Espero que o ataque à deputada Martha Rocha não seja mais um triste capítulo para ficar gravado na história", afirmou ele durante a sua recondução ao cargo.
 

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