"Agora a
familia Bolsonaro foi pega com profundas relações com as milicias que mataram
Marielle. Além do enriquecimento sem causa, relações com o submundo do crime.
Razões suficientes para o Min. Barroso concluir as investigações do escândalo
do whattsapp e o TSE cassar a chapa", afirmou o deputado reeleito pelo
PT-SP
247 - O deputado
federal reeleito Paulo Teixeira (PT-SP) ventilou a possibilidade de o Supremo
Tribunal Federal cassar a chapa do presidente Jair Bolsonaro, após
investigações da polícia do Rio de Janeiro apontarem supostas ligações do
senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) com milícias do estado, inclusive,
suspeitas de envolvimento com o assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle
Franco (PSol), em março do ano passado.
"Agora
a familia Bolsonaro foi pega com profundas relações com as milicias que mataram
Mariele. Além do enriquecimento sem causa, relações com o submundo do crime.
Razões suficientes para o Min. Barroso concluir as investigações do escândalo
do whattsapp e o TSE cassar a chapa", escreveu o parlamentar no Twitter.
Raimunda
Veras Magalhães, mãe do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega,
trabalho no gabinete de Flávio Bolsonaro, deputado estadual - ele ainda não foi
empossada senador. O policial foi alvo da Operação "Os Intocáveis" e
suspeito de envolvimento com o assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle
Franco (Psol). Nóbrega era apontado pelo Ministério Público (MP-RJ) apontava o
policial como o homem-forte do Escritório do Crime, uma organização suspeita do
homicídio contra a ex-parlamentar.
O grupo
também foi alvo da Operação Os Intocáveis, nesta terça-feira (22), no Rio.
Suspeitos de matarem a ex-parlamentar e homenageados por Flávio Bolsonaro foram
presos (veja aqui).
A
suspeita é de que o assassinato contra Marielle, ativista de direitos humanos,
tenha a participação do crime organizado. Dentre as suas denúncias estava a
truculência polical nas favelas. Os criminosos escolheram um lugar sem
câmaras para assassinar a então vereadora.
Neste
mês, o procurador-geral de Justiça Eduardo Gussem disse não dúvidas sobre a
participação do crime organizado no crime. "A omissão estatal com a
leniência de autoridades públicas propiciaram que se implantasse o terror e o
medo na sociedade. E ameaça às autoridades é uma afronta. A morte de Marielle e
Anderson está relacionada às organizações criminosas", afirmou.
"Espero que o ataque à deputada Martha Rocha não seja mais um triste capítulo
para ficar gravado na história", afirmou ele durante a sua recondução ao
cargo.
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