O Ministério Público do Rio informou que uma decisão do
Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu nesta quinta-feira (17) o procedimento
investigatório criminal que apura movimentações financeiras atípicas do
ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz,
apontado como caixa do clã Bolsonaro; a investigações sobre outros assessores
da Assembleia Legislativa do Rio também foram suspensas; o promotor não
informou motivou da decisão cautelar do STF
247 - O Ministério
Público do Rio informou que uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)
suspendeu nesta quinta-feira o procedimento investigatório criminal que apura
movimentações financeiras atípicas do ex-assessor do senador eleito Flávio
Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz , e de outros assessores da Assembleia
Legislativa do Rio (Alerj), "até que o Relator da Reclamação se
pronuncie". A informação é do jornal Estado de
S.Paulo.
O
promotor, no entanto, não informou o que motivou a decisão cautelar proferida
nos autos da Reclamação de nº 32989. "Pelo fato do procedimento tramitar
sob absoluto sigilo, reiterado na decisão do STF, o MPRJ não se manifestará
sobre o mérito da decisão", informou o órgão, por meio de nota.
Ex-assessor
do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) na Alerj, o policial militar
Fabrício Queiroz se tornou o principal personagem no caso que trouxe as
primeiras dores de cabeça ao novo governo de Jair Bolsonaro após a eleição.
Segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), ele fez
movimentação atípica superior a R$ 1,2 milhão entre 2016 e 2017, inclusive
pagamentos de R$ 24 mil a Michelle Bolsonaro, mulher do presidente eleito Jair
Bolsonaro.
Após
faltar a dois depoimentos marcados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro e
ser internado, Queiroz corre o risco de ser denunciado sem dar sua versão sobre
o caso aos promotores, conforme afirmou na terça-feira o procurador-geral de
Justiça do Rio, Eduardo Gussem.
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