Os soldados de Israel, que supostamente vieram ao Brasil para
auxiliar no resgate das vítimas do crime-catástrofe provocado pela
irresponsabilidade da mineradora Vale, privatizada de maneira obscura nos anos
90 pelo governo FHC, irão retornar ao seu país de origem sem que ninguém tenha
ideia do que eles, de fato, vieram fazer no Brasil; tida como uma articulação
eminentemente 'marqueteira', a vinda do destacamento do Exército Israelense
gerou dúvidas e indignação, expondo o viés de exploração de um drama sem
precedentes para mais um lance de aproximação com um governo chefiado por um
contumaz violador de direitos humanos, Benjamin Netanyahu; governo não soube
explicar saída do grupo israelense
247 - Os soldados de Israel,
que supostamente vieram ao Brasil para auxiliar no resgate das vítimas do
crime-catástrofe provocado pela irresponsabilidade da mineradora Vale,
privatizada de maneira obscura nos anos 90 pelo governo FHC, irão retornar ao
seu país de origem sem que ninguém tenha ideia do que eles, de fato, vieram
fazer no Brasil. Tida como uma articulação eminentemente 'marqueteira', a vinda
do destacamento do Exército Israelense gerou dúvidas e indignação, expondo o
viés de exploração de um drama sem precedentes para mais um lance de
aproximação com um governo chefiado por um contumaz violador de direitos
humanos, Benjamin Netanyahu. Governo não soube explicar saída do grupo
israelense.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca
que "em relação ao retorno das tropas
israelenses, o governo brasileiro não sabia explicar exatamente as razões à
noite. A divisão de protagonismo de trabalho no socorro às vítimas da tragédia
de Brumadinho tem causado vários "curtos-circuitos" entre o governo
de Minas e as Forças Armadas. Essas colocaram um contingente de mil homens,
desde sexta-feira, para auxiliar no resgate de sobreviventes. Só que não houve
solicitação de uso do grupo. O governo de Minas informou que não havia
necessidade daquele tipo de apoio e, se precisasse, solicitaria. A avaliação de
militares é de que o salvamento de Brumadinho 'está muito politizado'."
A
matéria acrescenta: "a equipe de
cerca de 130 soldados e oficiais israelenses desembarcou domingo à noite. Eles
começaram a trabalhar na segunda-feira e logo foram informados de declarações
do comandante das operações de resgate, tenente-coronel Eduardo Ângelo, de que
os equipamentos trazidos de Israel para Brumadinho (MG) não eram efetivos para
esse tipo de desastre. Questionado, o
governo de Minas Gerais esclareceu que 'não houve recusa de colaboração de
militares' e tropas federais poderão ser solicitadas 'caso haja necessidade'."
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