(Foto: Venilton Küchler/Arquivo SESA) |
A
Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) está fazendo uma operação emergencial para
avaliar a situação dos municípios paranaenses com relação às vacinas que fazem
parte do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde.
Nos últimos anos, o PNI, que já foi o espelho da saúde pública brasileira,
detentor de vários prêmios, vem passando por muitos abalos.
“O
Paraná, assim como outros Estados, está recebendo doses em quantidades
insuficientes de quase todas as vacinas do programa. Um exemplo é o caso
da meningocócica C conjugada. A nossa demanda é de 88 mil doses por mês e
o ministério envia uma média de 66 mil. Ou seja, uma quantia bem abaixo da
necessária”, diz o diretor geral da SESA, Nestor Werner Junior.
Por isso,
a secretaria está fazendo um levantamento minucioso do estoque de cada uma das
Regionais de Saúde, para que a nova gestão possa tomar providências.
Para
evitar o desabastecimento e atender a população da melhor forma possível, a
Secretaria de Saúde já está fazendo um remanejamento entre as Regionais. “Nós
estamos atentos a esse problema. Vamos fazer um contato ainda mais próximo com
o Ministério da Saúde, do atual governo federal, para buscar uma alternativa
para essas questões. A população precisa das vacinas e nós vamos em busca de uma
solução para esses problemas”, afirma o diretor.
A
secretaria já tomou providências com relação à região de Cascavel, onde foi
comprovada a falta da vacina Meningo C. Até o fim desta semana, as Regionais de
Saúde do Oeste e de parte do Sudoeste vão receber as vacinas. Para Cascavel,
por exemplo, serão entregues 2.880 doses da Meningo C, número suficiente para
atender a demanda atual. Junto com este lote, serão enviadas também 2 mil doses
da vacina DTP (contra difteria, tétano e coqueluche).
Para
fazer a gestão dos estoques, a nova gestão da SESA vem fazendo um alerta
constante para que os municípios preencham corretamente o sistema de
informações. Dessa forma é possível fazer o remanejamento da vacina o mais
rapidamente possível para evitar o desabastecimento.
“A
Secretaria de Saúde lamenta a falta de planejamento do Ministério da Saúde, no
governo anterior, pois os reflexos são sentidos por todos os paranaenses”,
comenta o diretor geral.
Fonte:
Assessoria de Comunicação/Sesa
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