Três anos após o crime-catástrofe da barragem de Fundão, em
Mariana (MG), a Samarco (que tem a Vale como uma de suas acionistas) ainda não
pagou nenhum centavo de multa ambiental ao Ibama (Instituto Brasileiro de Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis); as informações são do próprio
instituto, que ainda informou ter instaurado 25 autos de infração que
totalizaram a quantia de R$ 350,7 milhões de multas à mineradora
247 - Três anos após o crime-catástrofe da barragem de Fundão, em Mariana (MG),
a Samarco (que tem a Vale como uma de suas acionistas) ainda não pagou nenhum
centavo de multa ambiental ao Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis). As informações são do próprio instituto, que
ainda informou ter instaurado 25 autos de infração que totalizaram a quantia de
R$ 350,7 milhões de multas à mineradora.
A reportagem do jornal O Globo destaca
que "os dados revelam a dificuldade que
o governo federal tem para punir grandes empresas, mesmo após desastres, como o
rompimento de barragens de rejeitos em Brumadinho (MG), que já levou a pelo
menos 65 mortes e 279 desaparecidos. No episódio da última sexta-feira, o Ibama
já multou a Vale em R$ 250 milhões, por meio de cinco autos de infração."
"No
caso de Mariana, a dificuldade para receber o valor das multas ambientais,
segundo o próprio Ibama, vem dos recursos apresentados pela Samarco. De acordo
com o órgão, a mineradora recorreu de todos os autos de infração e, mesmo após
o órgão confirmá-los no âmbito administrativo, a empresa insiste em recorrer
'buscando afastar sua responsabilidade pelo desastre', afirmou o Ibama em nota."
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