Ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ),
Fabrício Queiroz disse que esclarecerá "em breve" as movimentações
atípicas em sua conta apontadas pelo Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (Coaf) - cerca de R$ 1,2 milhão; mas ele não disse quando iria dar
as explicações e reclamou de, em suas palavras, ter sido tratado como "o
pior bandido do mundo"
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Ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), Fabrício Queiroz disse
nesta terça-feira (8) ao jornal O Estado de S. Paulo que
esclarecerá "em breve" as movimentações atípicas em sua conta
apontadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) - cerca de
R$ 1,2 milhão. Mas ele não disse quando iria dar as explicações e reclamou de,
em suas palavras, ter sido tratado como "o pior bandido do mundo".
"Após
a exposição de minha família e minha, como se eu fosse o pior bandido do mundo,
fiquei muito mal de saúde e comecei a evacuar sangue. Fui até ao psiquiatra,
pois vomitava muito e não conseguia dormir", disse Queiroz, que também é
policial militar da reserva. "Estou muito a fim de esclarecer tudo isso.
Mas não contava com essa doença. Nunca imaginei que tinha câncer".
O
ex-assessor afirmou que dará as explicações apenas ao MP "por
respeito" ao órgão, mas não informou a data. "Vocês saberão. Vocês
sempre sabem de tudo", disse.
Queiroz
disse ainda que ficará em repouso em São Paulo nos próximos dias e, a partir de
21 de janeiro, fará sessões de quimioterapia. Elas poderão durar de três a seis
meses.
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