A Polícia Federal
(PF) pediu hoje (16) à Justiça Federal em Minas Gerais mais 90 dias para
encerrar o inquérito que apura quem são os responsáveis pelo financiamento da
defesa de Adélio Bispo, autor do ataque contra o presidente Jair Bolsonaro
durante a campanha eleitoral do ano passado.
Em dezembro do ano passado, a PF
cumpriu mandados de busca e apreensão em dois imóveis relacionados ao advogado
Zanone Manuel de Oliveira Júnior, um dos integrantes da defesa de Adélio.
Zanone diz que manterá sigilo profissional sobre o contratante.
Bolsonaro tomou uma
facada enquanto fazia campanha em Juiz de Fora (MG), no dia 6 de setembro
do ano passado. O ataque foi feito por Adélio Bispo de Oliveira, autor confesso
da facada, que está preso no presídio federal em Campo Grande (MS).
No primeiro processo aberto pela Justiça,
Adélio passou à condição de réu por atentado pessoal por inconformismo
político.
Conforme denúncia feita pelo MPF e aceita
pela Justiça, o acusado colocou em risco o regime democrático ao tentar
interferir no resultado das eleições por meio do assassinato de um dos
concorrentes na disputa presidencial.
De acordo com o procurador autor da
denúncia, Adélio Bispo planejou o ataque com antecedência de modo a excluir
Bolsonaro da disputa.
A defesa de Adélio afirma que
ele agiu sozinho e que o ataque foi apenas “fruto de uma mente atormentada e
possivelmente desequilibrada” por conta de um suposto problema mental. Da
Agência Brasil via DCM
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