(Foto: Orlando Kissner/ANPr) |
O MP
apresentou uma nova denúncia contra o ex-governador do Paraná, Beto Richa. De
acordo com a acusação, Beto Richa, o filho André Richa, além do contador da
família, Dirceu Pupo, são suspeitos de lavagem de dinheiro na compra de um
terreno localizado dentro de um condomínio em Curitiba.
A
negociação do imóvel ocorreu no ano de 2012. O MPF afirma ainda que o valor
total da compra foi de R$ 1,950 milhão, mas que na escritura aparece o valor de
R$ 505 mil.
Segundo a
denúncia, neste caso a compra de imóveis nada mais é do que uma forma
dissimulada de incorporação do dinheiro da propina, paga por concessionárias de
pedágio, ao patrimônio de familiares de Richa.
As
transações ocorreram em nome da Ocaporã Administradora de Bens. A empresa
pertence à ex-primeira dama Fernanda Richa. No entanto, ela não foi denunciada.
Foi a
segunda denúncia de autoria do MP contra Beto Richa, no esquema de pagamento de
propina envolvendo contratos de pedágio. Beto Richa e Dirceu Pupo estão presos
preventivamente desde a última sexta-feira, quando foi deflagrada uma ação de
desdobramento da Lava Jato, a Operação Integração II.
Segundo a
Justiça, o ex-governador e Dirceu Pupo tentaram influenciar depoimentos de
testemunhas envolvidas nas investigações, e por isso as prisões ocorreram em
caráter preventivo, sem prazo para soltura. A defesa de Beto Richa tem alegado
ilegalidade na prisão já que a Justiça se baseou em fatos antigos. Segundo a
defesa, estes mesmos fatos já teriam sido rejeitados Pelo Supremo Tribunal
Federal como fundamento para que a prisão fosse decretada. Com informações do repórter Fábio Buchmann da CBN Curitiba
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