Procurador-geral fluminense isentou órgão de ter aplicado ação que só poderia ter sido feita pelo STF
Ricardo Moraes/Reuters |
Em entrevista
coletiva concedida na tarde desta segunda-feira (21), o procurador-geral do Rio
de Janeiro, José Eduardo Gussem, afirmou que o o Ministério Público fluminense
não quebrou qualquer sigilo do senador Flávio Bolsonaro durante o trabalho que
investiga movimentações suspeitas do ex-assessor Fabricio Queiroz.
"Houve
quebra de sigilo de deputados? É claro que não. O Coaf pode requerer essas
informações aos órgãos de informações públicas, São informações cadastrais e
financeiras de pessoas envolvidas em atividades suspeitas. Isso não significa
que sejam atividades ilícitas. Se alguém cometeu alguma quebra de sigilo aqui,
definitivamente, não foi o MPRJ. E sim o Coaf, que encaminhou ao MPRJ essa
documentação espontaneamente", explicou, segundo o Uol.
A
quebra do sigilo de Flávio Bolsonaro foi o motivo pelo qual o Supremo Tribunal
Federal determinou a paralisação das investigações ao MPRJ - só o STF,
vale lembrar, tem o poder de determinar quebras de sigilos de senadores.
Fonte:
Notícias ao Minuto
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