"Quem vaza para o jn os documentos do COAF que atiram no
peito do Bolsonaro? O primeiro suspeito é o Moro!", diz o jornalista Paulo
Henrique Amorim, da Record, sobre a reportagem divulgada na noite de ontem, no
Jornal Nacional, que mói o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSl-RJ); a
reportagem indica que Flávio recebeu 48 depósitos fracionados, totalizando R$
98 mil, com dados recebidos de um relatório do Coaf, órgão subordinado ao
ministro Sergio Moro
247 – O jornalista Paulo Henrique
Amorim, da Record, emissora que apoia Jair Bolsonaro, avalia que o ministro
Sergio Moro já trabalha para derrubar o presidente. "Vazar documentos
sigilosos foi a arma que ele e a Globo usaram para destruir o PT, prender o
Lula, desmoralizar a Política, derrubar a Dilma, uma presidenta honesta, e
fechar a indústria nacional com o desemprego de um milhão de trabalhadores
honestos. No dia seguinte à posse, Bolsonaro realizou o maior desejo do
Moro: tirou o COAF do Ministério do Primata do tal neolibelismo e entregou ao
Moro. Quem vaza para o jn os documentos do COAF que atiram no peito do
Bolsonaro?", questiona Amorim, em post no Conversa Afiada.
(Reuters) - Novo documento do
Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mostrou depósitos em
dinheiro no valor de quase 100 mil reais na conta do deputado estadual e
senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) no período de um mês, segundo
reportagem do Jornal Nacional na sexta-feira.
Segundo
o JN, foram 48 depósitos, no valor de 2 mil reais cada, entre junho e julho de
2017. Vários dos depósitos foram feitos em poucos minutos, concentrados no
posto de autoatendimento na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
O
Coaf, segundo a reportagem, apontou que não foi possível identificar quem fez
os depósitos, mas que o fato de serem vários depósitos do mesmo valor sugerem
tentativa de ocultar a origem do dinheiro.
O
Ministério Público do Rio de Janeiro havia pedido relatórios para o Coaf de
assessores parlamentares da Alerj. Um ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz,
é investigado pelo MPRJ por movimentações atípicas identificadas pelo Coaf no
valor de 1,2 milhão de reais.
A
reportagem do JN afirma que o MPRJ pediu para o Coaf ampliar o levantamento
para movimentações dos deputados estaduais fluminenses porque há suspeitas de
que funcionários devolvessem parte dos salários aos parlamentares.
Segundo
nota do MPRJ divulgada nesta sexta-feira, Flávio, que é filho do presidente
Jair Bolsonaro, não é investigado.
Decisão
do presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux,
suspendeu a investigação sobre Queiroz a pedido de Flávio.
Em
entrevista ao Jornal da Record na noite de sexta-feira, gravada antes da
veiculação da matéria do JN, Flávio afirmou que reivindicou ao STF que sejam
cumpridas obrigações legais, embora seja contra o foro especial.
“Quando
tive acesso aos autos, descobri que o Ministério Público estava me investigando
de forma oculta desde meados do ano passado, e além disso usando vários atos ao
longo desse procedimento ilegais também. E pior, descobri que o meu sigilo
bancário havia sido quebrado sem a devida autorização judicial”, disse ele.
“Não
quero privilégio nenhum, mas quero ser tratado dentro da lei e dentro da
Constituição. Não estou me escondendo atrás de foro nenhum. Não tenho nada para
esconder de ninguém. Aonde o Supremo determinar que eu tenho que ir eu vou
fazer”, completou.
Segundo
o jornal Folha de S.Paulo, a defesa de Flávio disse que os procuradores
produziram provas ilegalmente e quer a anulação delas.
Queiroz
foi convidado duas vezes para prestar esclarecimentos no MP do Rio de Janeiro,
mas não compareceu alegando problemas de saúde. A família dele também foi
chamada para esclarecer a movimentação atípica de mais de 1,2 milhão de reais
entre 2017 e 2018, mas não apareceu na data marcada.
Flávio
Bolsonaro também não compareceu a um depoimento, mas havia prometido marcar uma
nova data. Por ter prerrogativa de foro, ele podia acertar com os promotores
uma data para se apresentar e dar seus esclarecimentos. O parlamentar usou sua
conta em uma rede social para justificar a ausência e argumentou que não teve
acesso ao processo.
Em
dezembro, Queiroz afirmou em entrevista ao SBT que entre suas atividades está a
de revenda de carros. Ele disse que ganhava cerca de 10 mil reais por mês
quando fazia assessoria a Flávio Bolsonaro e que seus rendimentos mensais eram
de cerca de 24 mil reais, incluindo remuneração como policial.
De
acordo com o relatório do Coaf, entre a movimentação suspeita de Queiroz de 1,2
milhão de reais estavam depósitos à hoje primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
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