A média de imóveis contratados para baixa renda pelo programa
federal Minha Casa, Minha Vida caiu 86% a partir de 2015, quando passou a
destinar mais de 90% dos financiamentos às faixas de renda da classe média;
apesar de cair na faixa renda dos mais pobres, é entre os que ganham até três
salários mínimos que está 91% do déficit habitacional brasileiro;
o programa Minha Casa, Minha Vida foi criado em 2009 para tentar reduzir
esse problema, focando principalmente as pessoas mais pobres
247 - A média de
imóveis contratados para baixa renda pelo programa federal Minha Casa, Minha
Vida caiu 86% a partir de 2015, quando passou a destinar mais de 90% dos
financiamentos às faixas de renda da classe média. A reportagem é do UOL.
Nos
primeiros seis anos (2009-2014), a faixa 1 do programa foi responsável por 45%
das contratações, mas nos últimos quatro anos esse percentual não chegou a 10%
do total, conforme levantamento feito pela CNM (Confederação Nacional dos
Municípios).
O
programa atualmente é dividido em quatro faixas. A faixa 1 beneficia famílias
com renda de até R$ 1.800. As demais faixas (1,5, 2 e 3) incluem famílias com
renda de R$ 1.801 a R$ 9.000. Segundo o estudo, os seis primeiros anos do
programa terminaram com uma média de contratação de 23.741 moradias por mês
para a faixa 1. A partir de 2015 --quando teve início a segunda gestão Dilma
Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB)--, essa média caiu para 3.291, ou 86% menor
que o período inicial.
Apesar
de cair na faixa renda dos mais pobres, é entre os que ganham até três salários
mínimos que está 91% do déficit habitacional brasileiro, de acordo com
levantamento da FGV (Fundação Getúlio Vargas) divulgado em maio.
O
programa Minha Casa, Minha Vida foi criado em 2009 para tentar reduzir esse
problema, focando principalmente as pessoas mais pobres. A faixa 1 do programa
tem quase 100% de suas construções financiadas pelo Orçamento Geral da União.
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