O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, empossado nesta
quinta-feira (10) para o segundo mandato (2019-2025), anunciou nesta
sexta-feira (11), durante encontro com as delegações internacionais que foram a
Caracas prestigiar sua posse, que a partir da próxima semana começam a chegar
dois mil médicos cubanos que cancelaram em novembro do ano passado sua
atividade solidária no Brasil
247, por José Reinaldo Carvalho, enviado especial a
Caracas - O
presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, empossado nesta quinta-feira (10) para
o segundo mandato (2019-2025), anunciou nesta sexta-feira (11), durante
encontro com as delegações internacionais que foram a Caracas prestigiar sua
posse, que a partir da próxima semana começam a chegar dois mil médicos cubanos
que cancelaram em novembro do ano passado sua atividade solidária no Brasil.
Maduro explicou que os médicos cubanos, que
atuavam no Brasil no quadro do programa Mais Médicos implantado durante o
governo da ex-presidenta Dilma Rousseff, se retiraram devido às absurdas
restrições à presença solidária dos cubanos "por parte do governo fascista
de Jair Bolsonaro".
Desde a campanha eleitoral e logo depois de sua
vitória, Bolsonaro fez declarações agressivas e discriminatórias aos médicos
cubanos. Ameaçou alterar as cláusulas contratadas entre os governos do Brasil e
de Cuba e a Organização Pan-Americana de Saúde.
O governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro,
caracterizado pela intolerância ideológica, está promovendo um giro de 180
graus na Política Externa brasileira. Entre outras medidas cogitadas está o
rompimento de relações com Cuba.
O anúncio de Nicolás Maduro de que receberá dois
mil médicos cubanos na Venezuela faz parte de um conjunto de medidas de
políticas sociais que se intensificarão em seu segundo mandato. Bem-humorado, o
presidente Maduro ainda disse que os médicos cubanos vão ensinar
"português brasileiro" aos venezuelanos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário