A posse do
presidente Nicolás Maduro para o exercício de seu segundo mandato como
presidente da Venezuela contou com a presença de importantes delegações internacionais,
de 94 países, organismos internacionais, entre estes a ONU e suas agências, a
Organização da Unidade Africana (OUA) e a Organização dos Países Produtores de
Petróleo (Opep); reportagem de José Reinaldo Carvalho, enviado especial do 247
a Caracas
De Caracas, José Reinaldo Carvalho - A posse do presidente
Nicolás Maduro para o exercício de seu segundo mandato como presidente da
Venezuela contou com a presença de importantes delegações internacionais, de 94
países, organismos internacionais, entre estes a Organização das Nações Unidas
(ONU) e suas agências, a Organização da Unidade Africana (OUA) e a Organizaçao
dos Países Produtores de Petróleo (Opep).
O presidente da China, Xi Jinping enviou como seu
representante o ministro da Agricultura, Han Changfu; da Rússia chegou um alto
representante do presidente Vladimir Putin e da Turquia o vice-presidente da
República, Fuat Otkay, representando o presidente Erdogan. Também participaram,
altos representantes do Irã, Palestina, África do Sul, Belarus, Argélia, Egito,
Iraque, Síria, Coreia do Norte, Laos e Vietnã, entre outros.
Presidentes e primeiros-ministros foram
pessoalmente a Caracas levar seu apoio a Nicolás Maduro: Miguel Díaz-Canel,
presidente de Cuba, Evo Morales, da Bolívia; Salvador Sanchez Ceren, de
Salvador; Daniel Ortega da Nicarágua; os presidentes da Abkhasia e da Ossétia
do Sul, o primeiro-ministro de San Cristobal y Nieves; o vice-presidente do
Suriname, além de chanceleres e altos representantes latino-americanos,
caribenhos, europeus, asiáticos e do Oriente Médio.
Dezenas de partidos políticos e organizações
partidárias e de Movimentos sociais de todo o mundo também foram levar seu
apoio à posse de Nicolás Maduro.
O Brasil enviou uma representativa delegação de
partidos políticos e movimentos sociais: a presidenta nacional do PT, senadora
Gleisi Hofmann, o secretário de Relações Internacionais do PCdoB, Walter
Sorrentino, o líder do MST, João Pedro Stédile, a presidenta do Conselho
Mundial da Paz, Socorro Gomes e José Reinaldo Carvalho, jornalista, também
dirigente do Partido Comunista do Brasil e editor do sítio Resistência.
Em contundente pronunciamento dirigido à comunidade
internacional, o presidente Maduro rechaçou as ameaças de agressão do
imperialismo estadunidense e seus países satélites e da União Europeia.
Criticou a direita latino-americana e mundial e chamou a atenção para a
ofensiva da extrema-direita, destacando nominalmente como fascista o presidente
recém-empossado do Brasil.
Indicou que a Venezuela diz ao mundo que não aceita
o intervencionismo, nem a tutela de governos estrangeiros e que são os próprios
venezuelanos que decidem os destinos de sua nação.
Maduro apresentou a proposta de realizar uma
reunião de cúpula especial com representantes de governos da América Latina e
Caribe para abordar temas de interesse comum, uma agenda aberta para discutir
todos os temas frente a frente.
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