Em petição ao presidente do STF, Dias Toffoli, a defesa do
ex-presidente Lula apontou que a decisão do magistrado sobre a participação de
Lula no sepultamento do irmão Vavá chegou quando o corpo já havia sido
enterrado; "Por entender que o encontro com seus familiares horas após o
sepultamento de seu irmão em uma unidade militar, na forma consignada na
decisão, terá o condão de agravar o sofrimento já bastante elevado de seus
membros, o Peticionário informou à sua Defesa técnica que não tem o desejo de
realizar o deslocamento nesta oportunidade", diz a defesa de Lula; decisão
provocou "inequívoco constrangimento ilegal" ao ex-presidente
247 - A defesa do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolou petição ao presidente do
STF, ministro Dias Toffoli, se manifestando sobre a decisão de Toffoli
relacionada à participação de Lula no sepultamento do seu irmão Genival Inácio
da Silva, o Vavá.
No
documento, a defesa de Lula destacou que a determinação de Lula encontrar-se
com o corpo do irmão em uma unidade militar ocorreu após o sepultamento.
"Diante
disso e por entender que o encontro com seus familiares horas após o
sepultamento de seu irmão em uma unidade militar, na forma consignada na r.
decisão, terá o condão de agravar o sofrimento já bastante elevado de seus
membros, o Peticionário informou à sua Defesa técnica que não tem o desejo de
realizar o deslocamento nesta oportunidade", diz o documento.
A
defesa diz ainda que a desistência de Lula de participar das condições impostas
pela de decisão de Toffoli não implica em qualquer renúncia ao direito
sustentado, "mas o doloroso desdobramento de um inequívoco constrangimento
ilegal ao qual o Peticionário foi submetido até a decisão proferida por Vossa
Excelência".
A
defesa do ex-presidente Lula deverá ingressar com um pedido junto ao STF que
ele possa participar da missa de sétimo dia do irmão Vavá (leia mais).
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