A Justiça suíça autorizou o envio de informações bancárias ao
Brasil para compor investigação que apura supostos repasses para campanhas do
PSDB e do senador José Serra por meio de instituições financeiras locais; de
acordo com os documentos do Tribunal, a movimentação financeira foi detectada a
partir dos servidores de internet usados pela Odebrecht; "Os créditos em
questão teriam sido depositados nos anos 2006, 2007 e 2009, totalizando R$ 10,8
milhões", indicou
247 - A Justiça
suíça autorizou o envio de informações bancárias ao Brasil para compor
investigação que apura supostos repasses para campanhas do PSDB e do senador
José Serra por meio de instituições financeiras locais. A decisão final,
tornada pública na manhã desta quinta-feira, 10, ocorre após os suíços
rejeitarem um recurso que pedia a suspensão da cooperação entre as procuradorias
dos dois países. A informação é do Jornal Estado de
S.Paulo.
A ação
tentava impedir que dados bancários anteriores a 2010 fossem enviados ao
Brasil. Mas, para os juízes suíços, a decisão de 2018 do Supremo Tribunal
Federal de declarar como extinta a punibilidade dos supostos crimes atribuídos
ao senador não impede que haja uma investigação.
Em
2017, o Ministério Público da Suíça recebeu um pedido de cooperação do Brasil
para investigar o caso por lavagem de dinheiro e corrupção. Foi ainda sob o
mandato do então procurador-geral Rodrigo Janot que a Procuradoria-Geral da
República solicitou ajuda oficial no exterior no caso que envolvia a campanha
eleitoral de Serra e de outros membros do PSDB.
De
acordo com os documentos do Tribunal, a movimentação financeira foi detectada a
partir dos servidores de internet usados pela Odebrecht. "Os créditos em
questão teriam sido depositados nos anos 2006, 2007 e 2009, totalizando R$ 10,8
milhões", indicou. A instituição usada teria sido o Corner Bank, da cidade
de Lugano.
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